É preciso conhecer

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quinta-feira, 26 de agosto de 2010

III ENCONTRO : Grupo de Apoio, Pesquisa e Troca de Experiências sobre Autismo e Síndrome de Asperger

Programação:

28 de agosto 2010

14:00h:Uma conversa sobre:
Birra, agressão, frustração e procupações;
compulsões,rotinas e rituais;
maneirismo e movimentos repetitivos.

Palestrante:Maysa Guerra Psicopedagoga e Terapeuta Ocupacional.- Fpolis


15:30h A importância Atividade Física Adaptada e Saúde com enfoque ao Autismo.

Palestrante: Ricardo de Almeida Pimenta, graduado em Educação Física (UFSC) com especialização em Atividade Física Adaptada e Saúde (UGF) e Fundamentos Curriculares da Educação Inclusiva




Informações/Inscrições: Alessandra Gutierrez
alessakravitz@gmail.com /32334176- 84097565
Local : Flor do Campus (escola próximo aos escoteiros dentro da UFSC)

Contamos com a participação de todos, é gratuito. Levar algo(suco, biscoito, etc) para um lanche coletivo.

* Estamos fazendo uma campanha pra arrecadar livros infantis e brinquedos didáticos (pode ser usado) para Escola Flôr do Campus, que é uma associação de pais sem fins lucrativos e esta sendo nossa grande parceira cedendo gentilmente o espaço para nossas reuniões.

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Uma novidade super legal para repassar, a Profª Tatiana Lee que é professora do Curso de Cinema da UNISUL, montará um projeto de um documentário sobre Autismo em conjunto com o Grupo de Apoio, Pesquisa e Troca de Experiências sobre Autismo e Síndrome de Asperger.

É uma excelente oportunidade de participarmos e criarmos algo para a divulgação da síndrome. Ainda não esta pronto o roteiro, mas é bem possível que começaremos já nesse sábado,as imagens serão capatadas ao longo dos encontros, (em escolas e casas de quem quiser participar) lógico com o concentimento dado pelos participantes no local, quem não quiser participar não será filmado.
Acho que será um belo trabalho pois teremos apoio de uma instituição muito respeitada.

Alessandra Gutierrez.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Terapia da Fala

Esse texto foi enviado pelo Gilberto Sebrão,é muito interessante ser compartilhado!


Terapia da Fala

A Terapia da Fala com crianças com Perturbação da Comunicação e da Relação tem que ser
sensível às dificuldades específicas da perturbação e às diferenças individuais de cada criança.
Isto pressupõe uma avaliação cuidada e muito mais abrangente do que com outras patologias,
uma vez que estas crianças apresentam graves alterações não só de linguagem, mas de comunicação,
nomeadamente da comunicação não-verbal.
Estas dificuldades são evidentes quer ao nível da compreensão – no processamento da informação
verbal e não-verbal, quer ao nível da expressão – na utilização do gesto natural, do gesto codificado e da palavra para entrar em comunicação com o outro.
Torna-se assim fácil de perceber que as formas comunicativas mais usadas por estas crianças
são formas pré-simbólicas não convencionais (movimento global do corpo, grito, manipulação).
Estas formas servem um leque muito restrito de intenções comunicativas. As crianças usam a
comunicação quase exclusivamente para pedir objectos, pedir acções e rejeitar, ou seja, para a
categoria pragmática de Regular o Comportamento do Outro, mas não para as categorias
pragmáticas de Interacção Social – chamar a atenção para si – e de Atenção Conjunta – orientar
a atenção do outro para objectos e acontecimentos interessantes, com o propósito de partilhar
a experiência com essa pessoa (Wetherby & Prutting, 1984).

A Terapia da Fala tem, assim, como objectivo fornecer à criança instrumentos convencionais
de comunicação, pré-simbólicos e simbólicos, alargando as suas intenções comunicativas às categorias
pragmáticas não utilizadas.
Pretende-se que a criança comece a usar gestos naturais como a alternância do olhar, o apontar
(proto-imperativo para a intenção comunicativa de Pedir e proto-declarativo para a Atenção
Conjunta), a expressão facial, o acenar com a mão e com a cabeça, o beijar e abraçar, como
formas comunicativas pré-simbólicas convencionais.
Como objectivo último, pretende-se que a criança venha a utilizar formas comunicativas
simbólicas: a palavra, o gesto codificado e o símbolo codificado. Para isso, é utilizado como
principal estratégia de intervenção o Programa de Linguagem do Vocabulário Makaton, desenvolvido
por Margareth Walker nos anos 70, que pressupõe a utilização de gestos (retirados da
Língua Gestual Portuguesa) e símbolos a acompanhar a fala.

A Terapeuta da Fala, os pais e os outros interlocutores são liderados pela modalidade preferida pela criança, fornecendo-lhe estrutura
e consistência nas interacções comunicativas em todos os contextos. Nas crianças que
apresentam uma linguagem emergente com poucas palavras altamente funcionais, este programa
também é utilizado, pois fornece um meio de aumentar o vocabulário e de iniciar a construção de
frases.
Nas crianças verbais, a intervenção da Terapeuta da Fala incide no desenvolvimento da
compreensão e da expressão verbal, essencialmente nas suas vertentes Semântica e Pragmática,
áreas sempre em défice. Também com as crianças verbais a comunicação não verbal é trabalhada
em simultâneo.
Pretende-se que estas crianças desenvolvam progressivamente uma motivação para comunicar,
através de formas comunicativas facilmente compreensíveis pelo outro, abram e fechem cada
vez mais ciclos de comunicação com os diferentes interlocutores, o que se vai traduzir numa
maior autonomia, funcionalidade e independência.
Para atingir estes objectivos utilizam-se algumas estratégias:
- Introdução de uma terceira pessoa na sessão, para servir de modelo de comunicação;
- Partir dos interesses individuais de cada criança (personalização da linguagem);
- Dar intencionalidade e significação a todo e qualquer sinal comunicativo;
- Criar situações facilitadoras da utilização funcional da comunicação/linguagem em
diferentes contextos;
- Utilização de suportes visuais à oralidade:
Gesto natural, objectos, fotografias, imagens, etc.;
- Utilização de comunicação aumentativa, nomeadamente do Programa de Linguagem
do Vocabulário MAKATON, gesto codificado e símbolos gráficos, em simultâneo
com a fala;
- Redução da complexidade da linguagem pelo terapeuta.
- Adaptação às competências linguísticas da criança (nível da palavra isolada, duas palavras,
três ou mais palavras);
- Ênfase na entoação, ritmo e melodia (Prosódia);
- Ênfase na expressão facial e mímica corporal.






foor time: http://sites.google.com/site/autismoemfoco/floortime

e son-rise: www.inspiradospeloautismo.com.br


ler tb texto no final do e-mail- Terapia da Fala

Desenvolvido pelo psiquiatra infantil Stanley Greenspan, Floortime (ao pé da letra tempo no chão) é um método de tratamento que leva em conta a filosofia de interagir com uma criança autista. É baseado na premissa de que a criança pode melhorar e construir um grande círculo de interesses e de interação com um adulto que vá de encontro com a criança independente do seu estágio atual de desenvolvimento e que o ajuda a descobrir e levantar a sua força.
A meta no Floortime é desenvolver a criança dentro dos 6 marcos básicos para a plenitude do desenvolvimento emocional e intelectual do indivíduo. Greenspan descreveu os 6 degraus da escada do desenvolvimento emocional como: noção do próprio eu e interesse no mundo; intimidade ou um amor especial para a relação humana; a comunicação em duas vias (interação); a comunicação complexa; as idéias emocionais e o pensamento emocional. A criança autista tem dificuldades em se mover naturalmente através desses marcos, ou subir esses degraus, devido à reações sensoriais exacerbadas ou diminuidas e/ou a um controle pobre dos comandos físicos.
No Floortime, os pais entram numa brincadeira que a criança goste ou se interesse e segue aos comandos que a própria criança lidera. A partir dessa ligação mútua, os pais ou o adulto envolvido na terapia, são instruídos em como mover a criança para atividades de interação mais complexa, um processo conhecido como " abrindo e fechando círculos de comunicação". Floortime não separa ou foca nas diferentes habilidades da fala, habilidades motoras ou cognitivas, mas guia essas habilidades propriamente, enfatizando o desenvolvimento emocional. A intervenção é chamada Floortime porque os adultos vão para o chão, para poder interagir com a criança no seu nível e olho no olho.

PARA ENTENDER MELHOR - Link de fotos de uma escola para autistas nos EUA ( Escola chamada "Celebrando as Crianças") que utiliza o Floortime.
http://www.time.com/time/photoessays/2006/autismschool/
FOTO DA CAPA: O paraprofissional Dan Cherry entra no Floortime com Alex Jimenez na escola de Linden. A meta nesse método de ensino é fazer uma conecção emocional mesmo com a mais prejudicada das crianças.
1ª FOTO: Cresça e Brilhe! O professor dançando com o estudante durante o "ciclo da manhã" que ajuda a elucidar as mudanças emocionais, a atenção e a participação.
2ª FOTO: O Tráfego! 3 estudantes na linha de chegada de um jogo chamado: "luz vermelha, luz verde", o qual é usado para reforçar o equilíbrio e o planejamento das habilidades motoras dos estudantes.
3ª FOTO: Jogo de Concentração! Um estudante joga travesseirinhos de feijão dentro de um balde, pendurado numa espécie de balanço, como parte de um reforço para estimular o sistema sensorial das crianças e aumentar a capacidade de pensar e se relacionar com situações novas.
4ª FOTO: A Teoria do Fio! A professora "embrulha" o estudante com barbante durante o "ciclo da manhã" quando a criança interage jogando e cantando. Isso ajuda aos estudantes e ao staff a dividir emoções e resolver os problemas.
5ª FOTO: O Plano de Ação! Rotinas visuais como esta da foto são usadas para ajudar e dar suporte as habilidades do estudante em planejar e seguir as atividades a cada dia.
6ª FOTO: Hora de estorinhas! Estudantes e a professora numa hora de relaxamento depois do almoço.
7ª FOTO: Relaxando o estresse! Um estudante mais velho mostrado aqui lendo e relaxando as tensões apertando uma bolinha de borracha, assim ele é encorajado a utilizar objetos sensoriais discretos para dar suporte ao seu equilíbrio emocional e ajudá-lo a pensar e participar por longos periodos. O simples uso desse tipo de ferramenta, pode fazer uma grande diferença nas habilidades de serem bem sucedidos nas atividades escolares.
8ª FOTO: Cheque Mate! 2 estudantes mais velhos jogando xadrez nas suas horas de descanso, uma hora em que muitos escolhem participar de atividades intelectuais. Assim os bons amigos estão aprendendo a respeitar as diferenças e reconhecer as suas próprias necessidades sensoriais.
9ª FOTO: Laços que unem! 2 alunos se beijando e se abraçando enquanto se balançam numa gangorra na sala sensorial, onde os alunos são encorajados a trabalhar em pares e se unir em atividades de integração sensorial.
10ª FOTO: O Construtor! Um aluno posa junto a sua escultura feita de macarrão espagueti e marshmallows. Os estudantes constroem estruturas do tipo pirâmides e cubos enquanto aprendem sobre desenho e equilíbrio.

http://www.maoamigaong.trix.net/brincando.htm
Idéias para brincadeiras com crianças autistas. Na apostila no link do ABA também tem sugestões.

'Scanner' pode diagnosticar o autismo

'Scanner' pode diagnosticar o autismo



Um scanner cerebral de 15 minutos e que se analisa de imediato no computador pode, no futuro, ajudar a diagnosticar o autismo, uma perturbação mental difícil de definir que pode manifestar-se em vários graus.


A técnica conseguiu bons resultados apenas em 20 homens com a doença já diagnosticada, faltando ainda ser validada em mulheres e crianças. A estimativa nos países desenvolvidos é que uma em cada cem pessoas (quatro homens por cada mulher) sofre de autismo, em algum grau. Quando se confirma o diagnóstico, existem tratamentos não farmacológicos que melhoram a qualidade de vida de muitos pacientes, sobretudo crianças.




O estudo, dirigido no Reino Unido pelo professor catedrático de psiquiatria Declan Murphy, foi publicado no Journal of Neuroscience. A investigação - que fez uma complexa bateria de análises comportamentais e entrevistas pessoais - aproveita a acumulação de conhecimento sobre a base genética do autismo e a sua repercussão - muito ligeira - na anatomia do cérebro, como a espessura do córtex e a forma e a estrutura de regiões relacionadas com a linguagem e com o comportamento.




Murphy acredita que este avanço vai somar-se ao protocolo de diagnóstico do autismo, mas que não vai substituí-lo. "Acreditamos que este trabalho é uma prova de que o conceito funciona. Esperamos que se possa começar a aplicar no sistema nacional de saúde em um ou dois anos. Nem sequer é preciso comprar novos instrumentos, basta acrescentar um programa às máquinas de ressonância magnética", considerou a investigadora Christine Ecker.
DN online

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Propostas flexibilizam jornada de pais de deficientes

Propostas flexibilizam jornada de pais de deficientes


http://www.direito2.com.br/acam/2004/set/30/propostas-flexibilizam-jornada-de-pais-de-deficientes

Por: Agência Câmara
Data de Publicação: 30 de setembro de 2004


A Agência Câmara publica hoje a última matéria da série iniciada dia 21 - quando se celebrou o Dia Nacional de Luta das Pessoas Portadoras de Deficiência. Durante oito dias foram divulgadas as propostas que tramitam na Casa voltadas à melhoria da qualidade de vida dos portadores de necessidades especiais. Educação, cultura, atendimento preferencial, acessibilidade a serviços públicos e privados, formas de comunicação, benefícios fiscais, entre outros, foram os temas abordados.
Além das dezenas de projetos que ampliam os benefícios para esse segmento da população, está em discussão na Câmara o projeto de lei que institui o Estatuto do Portador de Necessidades Especiais (PL 3638/00) . De autoria do ex-deputado e hoje senador Paulo Paim (PT-RS), a proposta está sendo analisada por uma comissão especial e será relatada pelo deputado Celso Russomanno (PP-SP). Para o trabalho, o parlamentar conta com o apoio de dez relatorias parciais .


Jornada flexível

A angústia dos pais para cumprir suas tarefas no trabalho e, ao mesmo tempo, atender às necessidades especiais de seus filhos poderá ser amenizada. Tramitam na Casa vários projetos que concedem diversos benefícios ao pai ou responsável por pessoa portadora de deficiência. As propostas vão desde a redução da jornada de trabalho até a dispensa para acompanhamento do filho em terapias e tratamentos médicos.


O Projeto de Lei 632/03 , de autoria da deputada Maria do Rosário (PT-RS), propõe uma redução de duas horas na jornada do trabalhador que tiver filho portador de necessidade especial. A proposta determina ainda que o trabalhador com direito ao benefício só poderá ser demitido por justa causa ou devido a grave crise financeira do estabelecimento empregador, comprovada junto ao Ministério do Trabalho.

Com o mesmo objetivo, tramita o Projeto de Lei 3037/04 , do deputado Carlos Nader (PFL-RJ), que propõe a redução da jornada de trabalho e o cumprimento de horário especial, sem perda salarial, para os pais de deficientes.

De autoria do deputado Ricardo Izar (PTB-SP), o Projeto de Lei 1038/03 possibilita que pais de crianças portadoras de deficiência física sejam dispensados durante o horário de trabalho para acompanhar seus filhos em terapias e tratamentos médicos.

A falta, no entanto, só será justificada se os pais apresentarem parecer técnico ou laudo médico específico, emitido por profissional da rede hospitalar pública, comprovando a necessidade de assistência contínua para o portador da deficiência física.


Conceito de deficiência

O PL 344/03 , de autoria do deputado Confúcio Moura (PMDB-RO), amplia o conceito de deficiência previsto no Regime Jurídico do Servidor (Lei 8112/90), no artigo que trata da concessão de horário especial para os funcionários que tenham cônjuge, filho ou dependente portador de deficiência. O texto estabelece que só terão direito ao horário especial os servidores com cônjuge, filhos ou dependentes com deficiência física.

A proposta determina que os casos de deficiência serão definidos de acordo com o disposto no Decreto 3298/99. Pelo decreto, é considerada pessoa portadora de necessidade especial, além dos deficientes físicos, os deficientes auditivos, visuais e mentais.

Leia mais:


Deficientes poderão ter residências asseguradas Projetos priorizam atendimento a deficientes pela JustiçaPropostas melhoram assistência a deficientesCâmara quer aperfeiçoar leis para deficientesPropostas ampliam acesso dos deficientes à EducaçãoDeficientes podem ter acesso a serviços facilitadoPropostas favorecem inserção cultural de deficientesProjetos garantem incentivos fiscais a deficientesLocomoção de deficientes pode ser facilitadaPropostas melhoram segurança de deficientes


Reportagem - Mauren Rojahn e Ana Felícia

Edição - Maristela Sant'Ana

Próximo texto:
ACam Propostas melhoram assistência a deficientes
Texto Anterior:
ACam SUS poderá realizar exame em vítima de violência sexual

Estatuto do Portador de Necessidades
Disposições Preliminares
• Este PL institui o Estatuto do Portador de Necessidades Especiais para assegurar a integração social e o pleno exercício dos direitos individuais e coletivos das pessoas acometidas por limitações físico-motora, mental, visual, auditiva ou múltiplas que as torne hipo-suficientes para regular inserção social;
• É dever da sociedade, do estado, da comunidade e da família, assegurar os direitos à vida, à saúde, à alimentação, à habitação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, ao trabalho, ao transporte, ao acesso às edificações públicas, à seguridade social, à dignidade, ao respeito à liberdade e à convivência familiar e comunitária;
Princípios
• Ações conjuntas do Estado e da sociedade civil para assegurar ao PNE a plena integração no contexto sócio-econômico e cultural;
• Mecanismos e instrumentos legais e operacionais que assegurem ao PNE o exercício de seus direitos básicos presentes na Constituição e das leis;
• Assegurar o direito à igualdade de oportunidades na sociedade;
Objetivos
• Assegurar o acesso, o ingresso e a permanência do PNE em todos os serviços públicos ou privados oferecidos à comunidade;
• Assegurar meios e garantir a efetividade para a prevenção das deficiências, eliminação de suas múltiplas causas, inclusão social e otimização da prestação dos serviços públicos;
• Assegurar apoio à formação de recursos humanos;
Diretrizes
Os agentes públicos ou privados promotores dos direitos dos PNE deverão:
• Estabelecer mecanismos para desenvolver o PNE;
• Adotar estratégias para políticas de integração do PNE;
• Incluir o PNE em todas as iniciativas governamentais e, quando possível, nas iniciativas da sociedade civil;
• Viabilizar a participação do PNE em todas as fases de implementação das políticas;

Texto enviado por Gilberto Sebrão, pai de Luisa

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Admirável Mundo Próprio»

No Courier Internacional deste mês vem publicado um artigo «Admirável mundo próprio», de Daniel Saraga, que o escreveu para o jornal suíço L'Hebdo, a respeito duma pequena empresa de informática com sucesso que emprega exclusivamente técnicos com Síndrome de Asperger.
http://inclusaoaquilino.blogspot.com/2010/08/admiravel-mundo-proprio.html#links

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Programa permite identificar casos de autismo em crianças por voz

Método distingue garotos com autismo dos demais em 86% dos casos.
Estudo foi realizado pela Universidade de Memphis, nos EUA.

Do G1, em São Paulo

Pesquisadores da Universidade de Memphis desenvolveram um programa que utiliza um padrão de vozes de crianças para identificar casos de autismo, conforme estudo publicado nesta segunda-feira (19) no site Proceedings of The Natural Academy of Sciences.

Realizada por uma equipe da Universidade de Memphis, nos Estados Unidos, a pesquisa considerou 1.486 gravações de 232 crianças por meio de um algoritmo baseado em 12 parâmetros acústicos ligados com desenvolvimento vocal. São 3,1 milhões de declarações e discursos usados pelo time liderado pelo professor Kimbrough Oller.

A tecnologia, conhecida como LENA, mostra que as manifestações pré-verbais de crianças muito jovens com autismo são distintas das demais, com aproveitamento de até 86% nos resultados.

Para o especialista, o trabalho é a prova de que a análise de um grande número de gravações pode ser uma alternativa ao repertório científico em trabalhos sobre desenvolvimento vocal.

"Outros estudos já haviam sugerido que crianças com autismo possuem uma assinatura vocal diferente, mas até este estudo faltava um mecanismo adequado para medição", afirma Steven Warren, professor da Universidade de Kansas e colaborador do estudo.

Segundo Warren, é possível diagnosticar crianças com autismo por meio do espectro vocal com apenas 18 meses. Nos Estados Unidos, o problema é detectado, em média, quase aos seis anos de idade.

"Essa tecnologia pode ajudar os pediatras a encaminhar as crianças a um especialista, se necessário, e prover tratamento mais cedo àquelas com autismo", diz Warren.
http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2010/07/programa-permite-identificar-casos-de-autismo-em-criancas-por-voz.html

domingo, 1 de agosto de 2010

PEQUENO PRÍNCIPE: A RAPOSA SERIA AUTISTA?

Gente! Leiam este lindo texto postado no blog VIVÊNCIAS AUTÍSTICAS de Nilton Salvador.Sintam que delicadeza..

Em uma palestra sobre Autismo em São Paulo, uma francesa citou O Pequeno Príncipe de Antoine de Saint-Exupéry. Capítulo XXI.
Neste capítulo o principezinho propõe a uma raposa que brinque com ele porque ele estava triste. Ela responde:


"... - Eu não posso brincar contigo. Não me cativaram ainda.
- O que quer dizer cativar?
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa, significa criar laços.
...
- O que é preciso fazer? Perguntou o principezinho.
- É preciso ser paciente, respondeu a raposa. Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim na relva. Eu te olharei com o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal entendidos. Mas cada dia te sentarás mais perto..."

Quem tem um filhinho autista lembrou de alguém?


Tem mais:


" No dia seguinte o principezinho voltou.
- Teria sido melhor voltares à mesma hora. Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas então ficarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade. Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o coração... É preciso ritos.
- Que é um rito? Perguntou o principezinho.
- É uma coisa muito esquecida também, disse a raposa. É o que faz com que um dia seja diferente dos outros dias; uma hora das outras horas..."
Será que a raposa do livro é autista?
Ou será que somente a raposa e os autistas lembram das coisas que já estão muito esquecidas?