É preciso conhecer

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quarta-feira, 26 de junho de 2024

Antônio Ruiz Soler

 

                      Antônio Ruiz Soler 100 anos e os 84 anos de sua passagem no Brasil.

 

 

A Peña flamenca Torres Macarena em Sevilla esta promoveu em 2021, um concurso de baile em homenagem aos 100ª nos de Antonio Ruiz Soler.

Vale destacar a importaria dessa homenagem e os 84 anos da sua passagem pelo Brasil.

Em 1940 vindos pelo Uruguai (navio), Rosario Perez com 20 anos e Antonio Ruiz com os seus 18 anos, estiveram por quatro meses no Rio de Janeiro contratado pelo Cassino de Copacabana, o jornal noticiava “possuem para mais 40 costumes e 35 números de danças hespanholas. “integraram-se a cidade aprendendo novos hábitos e entusiasmados com a nossa música.”

Segundo a entrevista dada ao Jornal Gazeta de Notícias, (RJ); Antonio diz “ser cognominado de o “Nijisky da Hespanha”, somos representantes do Folk lore hespanhol” e ela comparada a “Argentina”.

Rosário e Antonio, Los Chavalitos Sevillanos, se consagraram com a dança no continente americano.

 “A contribuição de Antonio e Rosario, Los Chavalillos Sevillanos, para a dança espanhola foi muito importante e suas viagens pelo continente americano tiveram muito a ver com isso. Em alguns momentos, eles foram obrigados a usar recursos de disciplinas mais modernas, como o sapateado, ou formas mais estilizadas, como o balé clássico, por motivos comerciais. No entanto, esta forma peculiar de dançar deu à dança espanhola um ar de modernidade sem prejudicar um alto domínio técnico. E embora, ao chegarem à Península, tenham sido, a princípio, muito criticados em alguns meios artísticos e intelectuais, posteriormente, essas abordagens renovadoras da dança espanhola e do flamenco serviram de referência para as gerações futuras. Antonio El Bailarín os utilizava para realizar saltos espetaculares que mais tarde se tornaram uma característica em sua forma de dançar”.

O que daçaram no Cassino de Copacabana  1940?

Entre outras que não foram registradas nos periódicos, destacaram essas:

Bolero de Ravel;

Jota Valencianas;

Danza Ritual Del Fogo;

La boda de Luiz Afonso;

El relicário;

Albaicin de Albeniz.

Los Canasteiros de Triana (Zambra gitana de Las Cuevas de Granada). “Após se despedir do” Collar da Avenida Atlântica foram para as luzes da Broadway”, e em 1941 se apresentaram num filme  em Hollywood. Interpretando junto com a orquestra  a canção os “Canasteros de Triana”.Filme Zigfield Girl.[1], a acredito que a mesma apresentada no Casino de Copacanana.

https://www.youtube.com/watch?v=jmOdbpD3m7M

Pan Americana Intervención de Rosario y Antonio el bailarín en la película del director John H. Auer.

https://www.youtube.com/watch?v=0pWjJVcfedc

Filme: "Hollywood Canteen" 1944.[2] El Vito.

https://www.youtube.com/watch?v=JS2ZcWozQUM

O Filme Martinete foi exibido no III Festival Mundial de Filmes de Dança no auditório da Mesbla no Rio de Janeiro.

https://www.youtube.com/watch?v=s07EsteAZPc

https://www.youtube.com/watch?time_continue=83&v=1Z0iQtZ2LFg&feature=emb_logo


[1] Número interpretado por Antonio y Rosario en la película de Hollywood "Zigfield Girl" de 1941, en el que interpretan un arreglo orquestal de la canción “Canasteros de Triana” de Currito, M. García Matos y Manuel Villacañas. A continuación de la coreografía, aparece el Tráiler de la película. Fue la primera intervención de Antonio y Rosario en películas de Hollywood. La Metro Goldwyn Mayer (MGM) fue la primera compañía en ofrecerles un contrato. Se trataba de una superproducción en la que figurarían como estrellas Judy Garland, Hedy Lamar, James Stewart, Lana Turner y Tony Martin, entre otros. Tuvieron que permanecer durante tres semanas para aparecer en un número que dura sólo 2 minutos y medio, cobrando la respetable suma de $10,000 ($5,000 para cada uno).

 [2] Este es un fragmento de la película "Hollywood Canteen", en español “La Cantina de Hollywood” rodada en 1944. Fue la tercera película que Rosario y Antonio rodaron en Hollywood, en esta ocasión para la Warner Brothers. La música interpretada por la orquesta de Carmen Cavallaro con él al piano, es un arreglo de "El Vito".

(ISABEL Y EMILIO).

 

domingo, 8 de outubro de 2023

O que é neurodiversidade ?

 Neurodiversidade é um conceito que defende que uma conexão neurológica atípica ou neurodivergente é uma manifestação da diferença humana e não uma doença que precisa ser curada.

O conceito foi usado pela primeira vez pela socióloga australiana e portadora da Síndrome de Asperger Judy Singer em 1998, em uma tese defendida na Universidade de Tecnologia de Sidney. 

Um ano depois, a pesquisadora escreveu o capítulo “Why can't you be normal for once in your life? From a 'Problem with No Name' to a new category of disability” para o livro “Disability Discourse”, popularizando assim a expressão fora do meio acadêmico.

O termo também é usado para designar um movimento liderado por pessoas diagnosticadas com TEA que veem o autismo como uma parte constitutiva do que elas são. Elas têm o objetivo de conscientizar a sociedade sobre a neurodiversidade, por isso, desde 18 de junho de 2005, é celebrado o “Dia do Orgulho Autista” em todo o mundo, inclusive no Brasil. 

O que é neurodiversidade?

https://poseducacao.unisinos.br/blog/neurodiversidade#conceito

O que é neurodiversidade?

Neurodiversidade é um conceito que se baseia na ideia de que todos os indivíduos possuem funcionamento neurocognitivo distinto. Assim sendo, pessoas que apresentam um funcionamento neurocognitivo diferente do padrão esperado não devem ser consideradas doentes ou com transtorno, tampouco se deve procurar a cura para essas variações neurológicas. O conceito de neurodiversidade nos relembra, portanto, que cada pessoa é única, e ser diferente também é normal.

https://mundoeducacao.uol.com.br/curiosidades/o-que-e-neurodiversidade.htm

O que é Desenho Universal para a Aprendizagem (DUA)?

 Além de orientar a concepção e desenvolvimento de espaços físicos e artefatos, o Desenho Universal também se aplica à educação por meio do Desenho Universal para a Aprendizagem (DUA). 

O DUA é um conceito que aponta para a necessidade de criar objetivos educacionais, métodos, materiais e avaliações que funcionem com todos – não como uma solução única, do tipo um-tamanho-serve-a-todos, mas sim como uma abordagem mais flexível, que pode ser personalizada e ajustada para as necessidades individuais. 

O DUA pode auxiliar os educadores a desenvolver ou optar por estratégias pedagógicas que possibilitem que todos os estudantes, independentemente de suas características e formas de aprendizagem, aprendam em igualdade de condições.




 https://diversa.org.br/educacao-inclusiva/o-que-e-acessibilidade/o-que-e-desenho-universal-para-a-aprendizagem-dua/

Carta Educacional da Neurodiversidade MPSC


 

Carta Educacional da Neurodiversidade  MPSC

Naturalizar e incluir a população com autismo são os objetivos da campanha "As Entrelinhas do Autismo".

Com o slogan "mude de perspectiva", a campanha pretende diminuir o estigma em torno dessa condição humana. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), em todo o planeta, há cerca de 70 milhões de pessoas com autismo, sendo 2 milhões somente no Brasil. No entanto, a grande incidência não diminui a desinformação sobre o transtorno, e muitos não recebem o diagnóstico, o tratamento e o respeito a que têm direito.  

segunda-feira, 2 de abril de 2018

Autistas-lutam-para-transformar-direitos-em-realidade







Autistas lutam para transformar direitos em realidade

   
Da Redação | 31/03/2016, 16h30 - ATUALIZADO EM 31/03/2016, 16h40
As pessoas com autismo contabilizam avanços importantes em relação à garantia de direitos na legislação brasileira, mas ainda lutam para transformar muitos deles em realidade. Uma das ativistas empenhadas nessa missão é a mãe de autista, advogada e presidente da Comissão de Defesa dos Autistas da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Distrito Federal, Adriana Monteiro. Sua experiência pessoal foi compartilhada na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), nesta quinta-feira (31), em audiência pública feita para celebrar o Dia Mundial de Conscientização do Autismo (2 de abril).
- Hoje em dia, a grande dificuldade e anseio dos pais é conseguir tirar a Lei Berenice Piana (Lei 12.764/2012) do papel – afirmou ela.
Adriana Monteiro relata que tem feito um trabalho de “formiguinha” para orientar e sensibilizar diversos profissionais (médicos, professores, advogados, juízes) para os desafios impostos pelo transtorno.
Também com esse espírito tem agido Lennon Custódio, especialista em orçamento público e integrante do Movimento Orgulho Autista Brasil (Moab). Ele aproveitou para cobrar mais agilidade na execução do orçamento público voltado para o autismo.
- É necessário liberar recursos para investimento em pesquisa, qualificação de professores, saúde, lazer, esporte e cultura. É inadmissível que uma emenda parlamentar leve um ano para ser liberada. Sou a favor do orçamento impositivo com prioridade de liberação para as pessoas com deficiência – defendeu Custódio.
O direito à inclusão escolar previsto na Lei Berenice Piana - ampliado pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/2015), de iniciativa do senador Paulo Paim (PT-RS), presidente da CDH – também foi cobrado por duas mães de autistas, as professoras Ana Paula Beserra e Viviani Guimarães, ambas integrantes do Moab.
Enquanto Ana Paula Beserra apontou a carência de monitores nas escolas para auxiliar nas demandas pedagógicas de alunos autistas e com outras deficiências, Vivani Guimarães é favorável a uma adaptação curricular que simplifique o conteúdo ensinado e favoreça o aprendizado para a vida.
- É preciso trabalhar o que é essencial para essa criança. Buscar o que é mais interessante para ela, falar sem rodeios, respeitar o tempo do aluno. É preciso modificar a forma de ensinar. A inclusão só acontece quando se aprende com a diferença – disse ela.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

















https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2016/03/31/autistas-lutam-para-transformar-direitos-em-realidade



quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

18 de fevereiro - Dia internacional da Síndrome de Asperger

No dia Internacional da Síndrome de Asperger queria compartilhar alguns pensamentos com vocês.

De repente, você percebe que seu filho não saiu correndo com outras crianças em uma festinha de aniversário, que demora para olhar para você quando é chamado pelo nome, que suas brincadeiras são muito metódicas, como enfileirar animais ou organizar brinquedos por cores e tamanho. 
E agora?
Meu filho é diferente?
Ele sofre de algum mal?
Como será seu futuro?
Essas perguntas retornam com uma proporção monstruosa quando você vai atrás de um especialista, e, depois de um processo de investigação com fonoaudiólogas, psicólogas, e neuropediatras, seu filho é diagnosticado com Síndrome de Asperger, ou, na medicina contemporânea, TEA -  Transtorno do Espectro Autista - de nível I.
Essa foi a minha experiência, com meu filho Pedro, que ano passado teve esse diagnóstico. E agora, o que ele e todas as crianças que tem a mesma síndrome precisam? Antes de qualquer coisa, de amor, e de respeito! Amor para entender quando ele não para sentado para tirar uma simples foto, amor para respeitar que eles tem uma seleção alimentar e não estiverem a fim de comer o que você come, amor, para que eles não encontrem preconceito dentro de sua própria casa. 
E também respeito por, ao não conseguir expressar uma euforia, externalizá-la com estereotipias como bater as mãos, fazer caretas, pular sem parar! Respeito, por achar tão legal ficar olhando um patinho em um parque, ao invés de ficar correndo com outros meninos atrás de uma bola de futebol. Respeito por precisar (e ter esse direito assegurado por lei) de uma auxiliar em sala de aula, para que esta criança seja estimulada a aprender o que está sendo ensinado, e não somente aquilo que lhe interessa (e que nisso eles certamente se sobressairão em relação às crianças "normais).
Amor e respeito.
Começa por aí, e então, daí por diante, tudo fica mais fácil!
Fonte da imagem: Autismo e Intervenção

domingo, 4 de outubro de 2015

Livro de THOMAS L. WHITMAN "O Desenvolvimento do AUTISMO" lançado em português




Título: O desenvolvimento do autismo

N° de Páginas: 320
Edição: 1ª edição
Ano de publicação: 2015
Tamanho: 16x23
Tiragem total: 1.500
Autor: Thomas L. Whitman
Nacionalidade: Americano
Tradutor: Dayse Batista
ISBN: 978-85-7680-259-4


O livro é um clássico para quem interessa-se pela área do autismo. Bem traduzido para o português e com edição impressa bem cuidada. O trabalho foi lançado em inglês em 2004. O único reparo crítico a ser feito a edição brasileira é o fato de que não existe um capítulo que atualize os dados do  Manual de Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Mentais (DSM). Ele foi baseado no DSM IV e desde 2013 existe o DSM V. Deveria,  no meu entender, ter  um capítulo de atualização e análise  do DSM. Talvez até fazendo um comparativo entre o DSM IV e DSM V. 
O livro aborda as necessidades de diferentes públicos, incluindo pais, terapeutas e profissionais da saúde, bem como estudiosos e pesquisadores do tema. Para quem está começando a estudar o autismo, o livro serve como uma introdução. Para professores que buscam informações sobre o autismo, o livro não apenas aborda os elementos básicos, mas também analisa o transtorno sob amplas perspectivas teórica e empírica.
Para profissionais que atendem crianças com autismo,  fornece resumos concisos e perspectivas críticas sobre a avaliação, características e teorias sobre o autismo, programas educacionais, de tratamento e de estresse e manejo pelas famílias. Para pesquisadores, o livro oferece teorias instigantes, estimula um modo diferente de pensar sobre o transtorno e sugere novos rumos para as pesquisas.
O contexto social mais amplo em que o autismo surge também é explorado neste livro junto com seu impacto sobre a família do autista. Whitman utiliza sua extensa experiência clínica para examinar a educação escolar com as intervenções biomédicas, e apresenta recomendações, tanto para abordagens práticas para os desafios cotidianos do autismo quanto para pesquisas futuras.
O livro é abrangente é leitura essencial para pais, alunos, terapeutas, pesquisadores e formuladores de políticas que precisam melhorar ou atualizar sua compreensão sobre o autismo.

SOBRE O AUTOR: Thomas L. Whitman é professor de psicologia na Universidade de Notre Dame nos Estados Unidos e codiretor do Programa de Capacitação em Pesquisa de Pós-Graduação em Deficiência Mental. Ele é autor de mais de 90 obras, entre artigos, capítulos e livros. Sua pesquisa e ensino centraram-se nas crianças em situação de risco com problemas de desenvolvimento. Seus livros mais recentes incluem: Adolescent mothers and their children (2001) e Life-span perspectives on health and illness(1999). Durante os últimos dez anos, trabalhou com as famílias, ajudando-as a estabelecer programas educacionais para crianças com desordem do espectro autista.