É preciso conhecer

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sexta-feira, 28 de maio de 2010

Sombras pioram percepção em crianças autistas

Sombras pioram percepção em crianças autistas



Presença de sombras em objetos também prejudica o processamento visual em autistas
New Scientist

Já se sabia que crianças autistas têm dificuldades para processar imagens. Elas acham, por exemplo, mais difícil compreender expressões faciais que crianças sem autismo. Agora um estudo publicado na revista "Plos ONE" mostra que a presença de sombras em objetos também prejudica o processamento visual em autistas.

Umberto Castiello, da Universidade de Pádua (Itália) e colaboradores compararam a habilidade de 20 crianças com autismo e 20 crianças sem autismo reconhecerem objetos desenhados com ou sem sombras.

Castiello e seu grupo descobriu que crianças com autismo nomeavam os objetos sem sombra mais rapidamente e objetos com sombra mais lentamente que crianças sem autismo.

Segundo Castiello, crianças sem autismo conectam objetos e suas sombras de uma maneira que facilita o reconhecimento de objetos. Quando essas crianças veem imagens com sombras inconsistentes com o objeto, por exemplo um vaso redondo com uma sombra triangular, o tempo para nomear o objeto é maior do que quando a sombra é consistente com o objeto.

Para crianças com autismo, contudo, faz pouca diferença se as sombras são consistentes com o objeto ou não.

Uma possível aplicação do resultado é o uso de salas de aula mais bem iluminadas para que turmas de autistas tenham menos distrações.

A parte e o todo

De acordo com Uta Frith, psicóloga especializada em autismo do University College London, no Reino Unido, os resultados concordar com a teoria de que autistas não utilizam o contexto em torno de um objeto (no caso, as sombras) para ajudar a interpretar dados visuais.

De maneira mais geral, autistas parecem prestar mais atenção para as partes do que para o todo. Frith nota que crianças com autismo gostam de montar quebra-cabeças, mas, ao contrário de crianças sem autismo, não mostram interesse na figura final.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Terapia com cães ajuda tratamento de autistas

A cinoterapia, terapia assistida por cães, tem proporcionado resultados significativos no tratamento de portadores de autismo. Mais de 50 freqüentadores da Associação de Amigos dos Autistas (Ama) estão obtendo resultados prá lá de positivos.

A informação é da fisioterapeuta Marcia Felisbino, que em parceria com o Grupo de Patrulhamento com Cães (GPC) do 9º Batalhão de Polícia Militar, comanda as sessões de terapia. Segundo ela, os vínculos que os autistas estabelecem com o animal originam progressos. “Eles ficam mais tolerantes, comunicativos e tranqüilos”, afirma.

O autista Anderson Venson, de 33 anos, participou da quarta sessão nesta terça-feira. Diante de Athos - cão da raça Labrador, que é o protagonista das sessões – ele e os colegas guiam, dão comando de voz e acariciam o animal, sob a supervisão de um policial e da fisioterapeuta.

Marcia não imaginava que a cinoterapia iria surtir efeito tão rapidamente. “Esperávamos obter mudanças em longo prazo. Mas, no segundo dia de sessão já fomos surpreendidos com efeitos bem expressivos”, diz.

Para o tenente Mário, a atividade, que é pioneira na região, foge completamente a rotina do policial. “É uma experiência distinto, que permite ver o mundo e o ser humano com outros olhos. Aprendemos muito com eles. É uma lição de vida”.
Veja mais:
Jornal A Tribuna
fonte:http://www.atribunanet.com/noticia/terapia-com-caes-ajuda-tratamento-de-autistas-50592

sábado, 22 de maio de 2010

Grupo de Apoio, Pesquisa e Troca de Experiências sobre Autismo e Síndrome de Asperger se reune em Florianopolis

Grupo de Apoio, Pesquisa e Troca de Experiências sobre Autismo e Síndrome de Asperger (AS.)

Apesar de atualmente termos mais acesso a material seja em livros e principalmente a internet, devemos lembrar que o autismo é algo muito “individual” sendo cada caso um caso, e apesar das características em comum, cada indivíduo apresenta-se de forma diferenciada.

Porém o contato e a experiência de quem convive diariamente com o autista nesses casos, podem nos trazer mais suportes para lidar com esse desafio!

Com intuito dessa troca de experiência, que traz conforto para as pessoas que estão lidando atualmente com crianças e adolescentes, pensou-se na iniciativa de montar um grupo, de estudos e apoio a assuntos ligados a Autismo e AS.

Descrição do evento:

Durante a realização deste encontro, pais, familiares, amigos, especialistas, professores e outras pessoas interessadas no tema Autismo e Asperger trocam experiências, apresentam novas informações e, principalmente, relatam e debatem sobre suas vivências com filhos, conhecidos, alunos ou familiares autistas.
“Para conviver é preciso conhecer”, e é com essa troca de experiências e vivências a oportunidade de saber mais e aprender, são momentos únicos, que não se consegue muitas vezes obter vida acadêmica.

“Devemos aprender a olhar o mundo através do ponto de vista de uma pessoa com autismo, assim vamos entendê-lo”. (Luciane Oliveira Vianana).

Como funciona:
A cada um sábado do mês, iremos escolher temas que deverão ser estudado a parte e debatido nas reuniões, sempre com algum profissional da área, (fonoaudióloga, psiquiatra, médico, psicólogos, etc) para trazer esclarecimento técnico, e claro a participação dos pais e professores contribuindo com seus relatos que é um ponto muito importante.
Usaremos o livro*: Convivendo com Autismo e Síndrome de Asperger. Estratégias práticas para pais e profissionais, num primeiro momento para nortear os estudos, sempre será avisado com antecedência os assuntos a serem trabalhados.

A escola infantil Flor do Campus (UFSC), que atualmente faz a inclusão de dois meninos autistas, ofereceu gentilmente o espaço para reuniões.
Possui estacionamento, é um local arborizado, com muito espaço e segurança. Deste modo os pais que tiverem interesse poderão trazer seus filhos, pois muitas vezes o que os impedem de participar de palestras, é justamente não ter com quem deixá-los ou não ser um espaço apropriado para levá-los.

Contamos com a participação de todos, é gratuito.
Gostaríamos de colaboração para um lanche coletivo.




Programação:

29 Maio de 2010

14:00h Momento para leitura de material.

14:30h Como as Crianças Portadoras de Distúrbio do Espectro do Autismo Vêem o Mundo?

Palestrante: GISELE TRIDAPALLI. Psicóloga AMA- Fpolis


16:00h Linguagem e Desenvolvimento de Aptidões de Comunicação.

Palestrante :Bianca Durieux

12 de junho de 2010

14:00h Momento para leitura de material

14:30h Autismo Infantil como Detectar ?Avaliação e Diagnóstico.
Palestrante: Dr THIAGO DEMATHÉ
Médico Pediatra - Clínica Arco Íris e Clínica Tio Cecim
Coordenador/Professor do Projeto Terapeutas da Alegria - UFSC



16:00h Autismo e Genética
Palestrante: Drª Pricila Bernardi- Geneticista do HU da UFSC


Inscrições: Alessandra Gutierrez
guiauismo@gmail.com /32334176- 84097565
Local : Flor do Campus (escola próximo aos escoteiros dentro da UFSC)

*WRIGHT,Barry e WILLIAMS,Chris
Convivendo com Autismo e Síndrome de Asperger. Estratégias Práticas para Pais e Profissionais. 2008. M.Boooks.SP

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Exposição de ARTE Autista



Olá Amigos,

Gostaria de convidá-los e suas familias, para visitar a Exposição de Arte Autista,
promovida pela APADEM, nos dias 27 e 28 de Maio, de 14:00 as 18:00 na Galeria do Gacemss (ao lado do Restaurante Chega Mais), rua 14, nº 315- Vila Santa Cecilia- Volta Redonda - RJ.
As telas vendidas terão sua arrecadação destinada às obras de nossa associação.
Esperamos que vocês possam comparecer e prestigiar o trabalho de nossos autistas, e também outros trabalhos que vieram de cidades como Belém do Pará e São Paulo.
Vale a pena conferir!

Abraços fraternos,
Claudia Moraes
claudiamoraes@superonda.com.br