É preciso conhecer

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quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Feliz 2010 a todos os amigos!

Nós do Blog Diversidade Autista desejamos um ano cheio de solidariedade e energia positiva à todos os interessados em nossa causa por um mundo melhor, mais justo e mais saudável para os autistas e toda a humanidade.

Autismo: Outra forma de ver o mundo


Por Tatiana Henriques - lcc07030@letras.up.pt
Publicado: 30.12.2009 | 15:41 (GMT)


João tem seis anos e é autista. Estima-se que em Portugal 65 mil pessoas também o sejam. O JPN foi conhecer melhor esta perturbação.

João (nome fictício) só começou o contacto com Inês Freitas, terapeuta da fala, quando tinha cerca de um ano e meio. Antes disso, eram muitas as diferenças sentidas pelos pais, como enumera a mãe Fernanda (nome fictício): "O meu filho, antes de ir para a terapia, não me olhava nos olhos, chorava quando lhe pegávamos ao colo, não respondia quando o chamávamos e não dizia uma única palavra."

Para Fernanda, o contacto do seu filho com a terapeuta é fundamental. Apesar das poucas alterações sentidas no início, as diferenças são agora evidentes: "O seu desenvolvimento está a ser notório e nós como pais estamos muito satisfeitos com a sua evolução."

Fernanda nota também mudanças no relacionamento de João com as outras crianças: "Já brinca com os outros meninos, diz o que precisa, cumpre regras. Além disso, também está mais atento e acompanha os outros meninos na escola."

Quando foi diagnosticado que João tinha autismo, os pais decidiram visitar a Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo do Norte (APPDA-Norte). "Lá explicaram-nos o que era o autismo e encaminharam-nos para as terapias. Agora convocam-nos para palestras e reuniões com pais de meninos com autismo, em que discutimos alguns dos temas que nos preocupam".

Contudo, Fernanda não deixa de referir que a instituição deveria "investir em mais técnicos", uma vez que "as listas de espera para as terapias são muito longas e há muitas crianças que ficam sem apoios". Na verdade, estima-se que, em Portugal, o autismo atinja 65 mil pessoas. A APPDA-Norte também tem vindo a investir em novos projectos, com a vista à integração dos jovens autistas na sociedade.

João tem agora seis anos e está envolvido em diversas actividades, como a hidroginástica. Na escola frequenta Terapia Ocupacional e tem apoio do Ensino Especial. O seu desenvolvimento, diz a mãe, é visível de dia para dia.
Veja matéria completa:
http://jpn.icicom.up.pt/2009/12/30/autismo_outra_forma_de_ver_o_mundo.html

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Trastornos del Espectro Autista - TEA

Para ver artigos e informações sérias e profundas sobre o Chamado Espectro autista veja os 2 sites abaixo relacionados com o Instituto de Salud Carlos III, do Governo Espanhol e um artigo acadêmico.

Trastornos del Espectro Autista - TEA

http://iier.isciii.es/autismo/

Guía de buena práctica para el tratamiento de los trastornos del espectro autista
http://www.revneurol.com/sec/resumen.php?or=web&i=e&id=2005750&vol=43&num=07

artigo cientifico sobre autismo

Um artigo cientifico de academicas sobre autismo e sindrome de asperger. Na verdade não traz nada de novo, parece um trabalho de alunas, e reproduz alguns chavões, mas pra quem tem interesse no assunto vale a pena ler.
http://www.notapositiva.com/pt/trbestsup/psicologia/procbiologmente/autismoesindr.htm

Autismo afeta quase 1% das crianças dos EUA, diz estudo

Reuters/Brasil Online
Por JoAnne Allen

WASHINGTON (Reuters) - O autismo, distúrbio cerebral incurável que prejudica a comunicação e a sociabilidade, afetava uma em cada 110 crianças de oito anos nos EUA em 2006, segundo um estudo divulgado na sexta-feira pelo Centro de Prevenção e Controle de Doenças do país.

A pesquisa concluiu que o autismo é quatro a cinco vezes mais comum em meninos (um caso em cada 70 indivíduos) do que em meninas (um para 315). Isso está bem acima das estimativas anteriores, que era de um caso a cada 150 crianças nos EUA.

Há algumas décadas o autismo era considerado raro. Hoje em dia, sabe-se que se trata de um conjunto de doenças, e não de uma única enfermidade mental.

O estudo também descobriu que o autismo é bem mais comum entre crianças brancas não-hispânicas, em comparação a negros e hispânicos. Os pesquisadores apontaram um aumento de 55 por cento entre crianças brancas, de 41 por cento entre negras e 90 por cento entre hispânicas.

Catherine Rice, do CDC, disse que não há um fator isolado por trás do aumento. "Parte do crescimento se deve a uma melhor detecção, especialmente entre crianças que podem não ter sido notadas no passado - inclusive meninas, crianças hispânicas e crianças sem dificuldade cognitiva", disse Rice a jornalistas.

Mas ela afirmou que também pode estar acontecendo alguma coisa que torne o autismo mais comum.

Segundo os pesquisadores, a maioria dos autistas apresenta sintomas antes dos três anos de idade, embora o diagnóstico só costume acontecer mais tarde - em média aos 4,5 anos, segundo o

CDC.

A equipe do CDC examinou diagnósticos médicos de 307.790 crianças que tinham oito anos de idade em 2006. Descobriu que 2.757, ou 0,9 por cento, haviam sido diagnosticadas como autistas.

Embora não haja cura, pode haver casos com sintomas brandos, e os especialistas acreditam que um tratamento intensivo e precoce ajude as crianças com o distúrbio.

A entidade Autism Speaks pediu ao governo dos EUA que aprimore os tratamentos.

"Precisamos de uma ação significativa que reconheça a abrangência deste problema e aloque os recursos necessários para levar a luta contra o autismo a um novo nível", disse Bob Wright, cofundador do grupo, em nota.

Rice disse que as pesquisas seguem uma abordagem múltipla, já que "não há uma causa única para o autismo". Os pesquisadores têm examinado vários fatores ambientais, como produtos domésticos, tratamentos médicos, alimentação, suplementos alimentares e infecções.

A Pfizer, maior laboratório do mundo, anunciou em julho que começou a desenvolver tratamentos para o autismo.

http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2009/12/18/autismo-afeta-quase-1-das-criancas-dos-eua-diz-estudo-915277729.asp

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Mãe escreveu fábula para explicar autismo do filho aos amigos

A necessidade de explicar as diferenças do filho, uma criança autista, levaram Paula Antunes a escrever a fábula ‘No Mundo da Lua?... Talvez Não...’, hoje apresentado na Escola Básica de Aranguez, em Setúbal. “A história nasceu da necessidade que eu tinha de explicar aos colegas do meu filho, os motivos pelos quais o José Pedro era diferente. Eu ia inventando e contando histórias, colocava-me no papel dos animais, e os miúdos iam percebendo”, disse à Lusa Paula Antunes.
A nova escritora é mãe do José Pedro, um menino de 13 anos com o Síndrome de Asperger, uma doença com algumas semelhanças com o autismo, mas em que as crianças apresentam boas capacidades cognitivas. “É uma fábula muito simples, escrita especialmente para as crianças compreenderem o que é esta problemática”, disse, deixando perceber pontos comuns entre a fábula que escreveu e a sua história de vida. Segundo Paula Antunes, a história começa quando uma das personagens, a Dona Josefa, se apercebe que o seu filhote, o Pedrocas é diferente, não fala, não brinca com os outros, anda sempre de cabeça na lua e só quer saber de plantas.
Apesar das diferenças que o condicionam, o Pedrocas acaba por ganhar o respeito de todos os animais da quinta ao salvar uma vida. Além da história, que pretende sensibilizar a comunidade para a problemática das crianças autistas, o livro incluiu também um conjunto de desenhos de Afonso Sobral, um jovem com dificuldades profundas, mas que, mesmo assim, consegue transportar-nos ao mundo do autismo.
A receita da venda do livro ‘No Mundo da Lua?... Talvez Não...’, patrocinado pela Câmara de Setúbal, reverte integralmente para a APPDA - Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo, de Setúbal.

JORNAL DA MADEIRA/LUSA
http://ultimahora.jornaldamadeira.pt/index.php?/pt/noticias/200912175877/noticias/nacional/mae-escreveu-fabula-para-explicar-autismo-do-filho-aos-amigos.html

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Especialistas pedem mais investimento público no tratamento do autismo no Senado Federal

Especialistas pedem mais investimento público no tratamento do autismo

Ao afirmarem que autismo tem recuperação, participantes de audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) exigiram políticas públicas direcionadas ao problema e mais investimentos em pesquisa para diagnosticar a doença de forma precoce.

A coordenadora de política mental do Ministério da Saúde, Cristina Hoffman, afirmou que o assunto é uma das prioridades da pasta. Ela destacou que o transtorno deve ser tratado com atendimento integral e de forma multidisciplinar e individualizada. Também o acompanhamento da família, destacou, é importante para garantir o sucesso do tratamento e a recuperação da criança autista.

Também na avaliação da diretora presidente da Associação em Defesa do Autista (Adefa), Julceli Antunes, é necessário envolvimento de profissionais das áreas de saúde e educação - como médicos, nutricionistas e educadores -para tratar pessoas com autismo.

A Biomédica e pesquisadora da Universidade Federal Fluminense, Mariel Mendes, apresentou informações sobre a teoria de que crianças sensíveis podem desenvolver o autismo em razão de alergia a açúcar, glúten ou por intoxicação com algumas substâncias encontradas em alimentos industrializados.

Nos Estados Unidos e na Europa, informou a psicóloga Sandra Cerqueira, os portadores de autismo têm sido recuperados com resultados rápidos e eficientes. Ela também enfatizou que é possível reverter uma situação de autismo com o tratamento adequado que envolve, segundo a psicóloga, terapia comportamental aliada à dieta alimentar e tratamento biomédico.

- Quando falamos em cura somos apedrejados, porque "isso não existe, não é possível". Mas eu quero aqui ser apedrejada porque se esse for o preço que eu preciso pagar para dizer a vocês, aos senadores e às autoridades (que há cura para o autismo) não quero deixar passar a oportunidade - afirmou a psicóloga que Sandra Cerqueira, que desafiou os presentes a ver a terapia que ela vem aplicando para comprovar o que diz.

Berenice Piana de Piana, que representou as mães de autistas, informou que, atualmente, nos Estados Unidos, há uma criança autista para cada 90 nascimentos. No Brasil, ressaltou, não há estatísticas sobre o número de pessoas nessa condição.

- Os números apontam que algo grave está acontecendo. Que geração teremos? Uma geração de autistas. Sempre perguntam que planeta deixaremos para nossas crianças, mas pergunto que crianças deixaremos para o nosso planeta - ao afirmar que o número de portadores do transtorno está aumentando.

Incompetência

A diretora do Movimento Orgulho Autista do Brasil, Maria Lúcia Gonçalves, informou que há poucos profissionais competentes no Brasil para diagnosticar autismo precocemente. Como exemplo de tal carência, ela informou que, no Brasil, há três psiquiatras para cada 100 mil pessoas com menos de 20 anos e com transtornos severos.

O militar Ulisses da Costa Batista, pai de um menino autista, cobrou do Estado diagnóstico precoce para que os pediatras possam detectar o autismo precocemente e seja possível iniciar o tratamento ainda em bebês.

Iranice do Nascimento Pinto, representante da Associação de Pais e Amigos de Pessoas Autistas Mão Amiga, disse que, na maioria das vezes, as crianças autistas são cuidadas pelas mães. Em caso de morte da mãe, alertou, essas crianças sofrem por não saberem se comunicar com outras pessoas e por não haver, em âmbito público, profissionais especializados para cuidar delas.

- É uma sentença para os pais saber que o filho é autista e que não há tratamento na rede pública - disse o deputado estadual do Rio de Janeiro Audir Santana.

Projeto

As entidades vão apresentar projeto de lei à CDH com as reivindicações dessa parcela da população. O senador Paulo Paim (PT-RS) disse que vai pedir ao presidente do colegiado, senador Cristovam Buarque (PDT-DF), a relatoria da matéria. Paim também prometeu levar a proposta à Câmara dos Deputados, Casa na qual tramita o Estatuto da Pessoa com Deficiência (PL 3638/00), de autoria de Paim, para que os deputados incluam as necessidades dos autistas no projeto.

O debate foi uma iniciativa do vice-presidente da comissão, senador Paulo Paim. A audiência, que emocionou os presentes, teve início com Saulo Pereira, autista de 25 anos, cantando Ave Maria, e foi encerrada com O Sole Mio e Quem Sabe? Pereira também toca piano e fala Inglês, alemão e italiano.

Participaram da audiência pública entidades dos estados de Alagoas, Minas Gerais, São Paulo, Bahia, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Amazonas, Goiás e Santa Catarina.
Iara Farias Borges / Agência Senado

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Vereador de Florianópolis propõe Semana Municipal do Autismo

O vereador Márcio Pereira de Souza (PT de Florianópolis)apresentou projeto de lei instituindo a Semana Municipal do Autismo, a qual deve ser comemorada na primeira semana do mês de abril, em consonância com o Dia Mundial do Autista, dia 2 de abril.

O PL propõe a realização de seminários, palestras, divulgação de informações em espaços públicos e particulares, para um melhor conhecimento e compreensão sobre o autismo.

Infelizmente, o autismo é pouco conhecido e pouco compreendido dentro da nossa sociedade e a criação da Semana objetiva dar visibilidade à questão.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Desligados do mundo DIFICULDADE DE COMUNICAÇÃO DOS AUTISTAS E MITOS SOBRE A DOENÇA SÃO OS MAIORES OBSTÁCULOS PARA A SOCIALIZAÇÃO

Veja a boa reportagem feita pelo jornalismo impresso da RBS e publicada no Jornal de SC esta semana:
"Desligados do mundo
DIFICULDADE DE COMUNICAÇÃO DOS AUTISTAS E MITOS SOBRE A DOENÇA SÃO OS MAIORES OBSTÁCULOS PARA A SOCIALIZAÇÃO
veja A MATÉRIA NO LINK :
http://www.clicrbs.com.br/jsc/sc/impressa/4,1161,2703651,13440

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Clínica Interdisciplinar em Florianópolis

Florianópolis tem mais um espaço de apoio ao autismo e outras deficiências: é a Clínica Interdisciplinar de Neurologia : NEUROVITAL, que fica no bairro Santa Mônica e conta com uma boa equipe interdisciplinar e um grupo de apoio a pais.
Veja mais informações no site:

http://www.neurovital.com.br

contato:Fone (48) 3334-0500
Rua Deputado Protógenes Vieira, 35 - Santa Mônica - Florianópolis - SC

Autismo : Melhorando a interação social

Os sons do teclado, piano, cavaquinho, bateria e violão estão permitindo que crianças e adolescentes que precisam de atenção especial consigam melhorar a sua interação social, a comunicação e utilizar a imaginação.

Quem afirma é o professor de Música e de Educação Física, Reginaldo Cruz, que há oito anos trabalha com o projeto Musicoterapia, envolvendo 23 pessoas entre crianças e adolescentes portadores da síndrome de Down e do Autismo. Em Belém, é a primeira vez que um trabalho desse tipo acontece envolvendo esse público.

Conciliada à outras atividades que estimulam o desenvolvimento psicossocial, autistas, portadores da síndrome de Down, Asperger (síndrome conciliada ao autismo) e X-Frágil (distúrbio mental genético), ele explica que os portadores dessas doenças começam a ter equilíbrio emocional e desenvolver melhor a sua coordenação motora.

O professor Reginaldo fala com experiência, considerando a evolução de seu filho mais novo, Reginaldo Júnior, de 11 anos, que é autista. “Mas o benefício principal é a melhoria do convívio social dos meus alunos”, diz ele orgulhoso.

A criação do projeto, comenta ele, aconteceu partindo da necessidade de querer entender o mundo do seu filho. “O Júnior nasceu com um tipo de Autismo considerado grave, que em alguns momento passa a ser violento. Mas com a musicoterapia hoje ele tem equilíbrio emocional e consegue estar em grupo tranqüilamente”, revela.

É preciso identificar estilos que agradam alunos

O projeto funciona com aulas de música em grupo ou individual, mas até iniciar o curso é necessário passar por algumas etapas: levantamento histórico familiar da criança ou do adolescente; avaliação musical, procurando identificar estilos musicais que mais agradam o aluno; e Identificação Sonora (ISO), para descobrir qual o som de instrumento que agrada mais o aluno especial.
Reginaldo explica que num primeiro momento as aulas de música acontecem individualmente e, conforme o desempenho dos alunos, o trabalho é feito em grupo. A idéia, adianta ele, é criar um grupo musical com os alunos do curso.
Como são crianças e adolescentes que necessitam de atenção especial, o professor de música ressalta que é fundamental a participação da família dos alunos. Não só para servir de incentivo, mas também porque é a mãe ou o pai que determinam o horário das aulas, conciliando a outras atividades que os meninos ou meninas devem fazer.
“É muito importante a criança ou o adolescente com necessidade especial fazerem outras atividades, para estimular o convívio social, sejam acompanhamentos de fonoaudiólogo e psicólogo, sejam atividades esportivas e escolar”, explica. A musicoterapia, frisa Reginaldo, é só mais uma alternativa para que crianças e adolescentes autistas e com síndrome de Down possam melhorar a sua condição de vida.

Luta

O jovem Ademar Alves de Moraes Júnior, 23 anos de idade, é aluno de Reginaldo há pouco mais de um ano. A mãe dele, Rosária Lasna do Amaral, enfatiza que com a música o rapaz conseguiu melhorar a sua coordenação motora, aumentou o seu grau de entendimento e compreensão.
Especialista no atendimento de crianças com necessidades especiais, ela diz estar certa que a evolução de Ademar é fruto de uma série de trabalhos, que iniciou desde os seus 4 meses de idade, variando entre os consultórios médicos, até as atividades esportivas. “A musicoterapia veio somar na luta para meu filho alcançar uma vida com mais qualidade”, resume ela.
Ademar toca pandeiro, guitarra e birimbau. Já Ribamar Júnior, filho do idealizador do projeto, adora o som do teclada e costuma acompanhar o pai tocando “Brasilerinho”, de Waldir Azevedo.

Mais uma forma de melhorar a vida psicossocial

A fonoaudióloga Andréa Carla Reis, integrante de um projeto que faz o atendimento de crianças autistas e hiperativas, entende que a musicoterapia para esse público é mais uma forma de melhorar a vida psicossocial das crianças especiais. Na avaliação dela, o método não substitui outras formas de tratamento, mas oferece uma melhoria para essas crianças e adolescentes.

Ela diz acompanhar de perto o trabalho do professor Reginaldo e constatou, através de duas crianças que acompanha no projeto que atua, pontos positivos e que possibilitam a elas maior participação em atividades paralelas, como nas sessões de fonoaudiologia.

Em relação à criança autista, Andréa diz que a música tem permitido mais intenção para comunicarem-se. Já a criança hiperativa passou a ter maior compreensão de ordem ou regras, noções inexistente no mundo de uma criança dessa natureza.
Isso acontece, analisa ela, porque a música permite tranqüilidade e, consequentemente, equilíbrio emocional e maior atenção, porém transcorrendo naturalmente.

No entanto ela alerta, que “dependendo do estilo, a música pode ou não causar efeitos positivos”. Por isso, frisa Andréa, é importante um trabalho desse ser realizado com extremo cuidado junto à crianças especiais. A preferência é que seja praticado por profissionais capacitados.
fonte: http://www.universoautista.com.br/autismo/modules/news/article.php?storyid=63

terça-feira, 29 de setembro de 2009

III SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA - APAE Biguaçu



Caros,


Estão abertas as inscrições para o
III Seminário de Educação Inclusiva
"Uma Escola para Todos"

Organizado pela APAE de Biguaçu




Acontecerá nos dias 29 e 30 de outubro de 2009
Local: Auditório da UNIVALI de Biguaçu - Campus A
Valor: R$80,00 para profissionais
Estudantes e Grupos: R$50,00

As inscrições poderão ser realizadas via e-mail e serão confirmadas após depósito:

Dados Bancários:
Caixa Econômica Ferderal
Ag: 1874
CC: 00000342-5
Op: 003

Segue em anexo o folder do evento

Atenção vagas limitadas!

Zoraia J. Rabelo
Coordenadora Técnica - APAE Biguaçu

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Lançamento do livro: Autismo - o que os pais devem saber?

A obra é um auxílio para aqueles que trabalham direta e indiretamente com pais de crianças autistas, pois, de maneira clara, traz esclarecimentos que cooperam para que a família e a instituição estejam interligadas com um mesmo objetivo: qualidade e superação no atendimento da criança com autismo.

NAS MELHORES LIVRARIAS

AUTISMO

O QUE OS PAIS DEVEM SABER?

LANÇAMENTO DA WAK EDITORA

Autismo_web.jpg

Título: AUTISMO - O QUE OS PAIS DEVEM SABER?

Autora: SÍLVIA ESTER ORRÚ



Formato: 12x18cm - 108 páginas

ISBN/COD. BARRAS: 978-85-7854-060-9

Preço: R$ 17,00

O livro “Autismo – o que os pais devem saber?” traz, de forma resumida, informações sobre a síndrome do autismo com suas principais características, critérios para diagnóstico e algumas orientações sobre o encaminhamento da criança aos profissionais da área.

Aborda as tendências de trabalho educacional realizado com crianças e alunos autistas e toma a Abordagem Histórico-Cultural com as obras de Vigotsky como um referencial na quebra de paradigmas sobre o atendimento terapêutico e educacional da criança e do aluno com autismo.

O livro também apresenta informações e comentários sobre o uso da Comunicação Suplementar Alternativa como uma ferramenta importante e significativa para o trabalho com alunos autistas, em uma perspectiva do desenvolvimento da linguagem e da interação social.

www.wakeditora.com.br

(21) 3208-6113

A dica foi de Zoraia J. Rabelo
Pedagoga/Psicopedagoga Clínica
Cel.048-99311482
e-mail:zoraiarabelo@gmail.com

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Flagrantes do III ENCONTRO CATARINENSE DE CAPACITAÇÃO EM AUTISMO







A AMA- Florianópolis promoveu com apoio da Fundação Catarinense de Educação Especial, o III Encontro Catarinense de Capacitação em Autismo. O evento ocorreu nos dias 05,06 e 07 de agosto de 2009 no auditório da Fundação Catarinense de Educação Especial em São José- S.C. O tema central foi "o autismo em questão". O evento foi muito bem organizado e foi um sucesso completo! Aconteceram palestras de vários especialistas renomados nacionalmente.

Mais informações sobre os resultados do encontro podem ser conseguidos com os organizadores via os e-mails:
amaflorianopolis@hotmail.com ou nimichelli@hotmail.com
ou telefones: 048-32446009 ou 48-99812829 com Nívea.
Veja alguns flagrantes do encontro.

Fotos: Marcio Vieira de Souza

Veja também uma notícia de avaliação da AMA na matéria abaixo:

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III Encontro Ama - Fpolis tem avaliação positiva

O III Encontro de Capacitação em Autismo, promovido pela Associação de Pais e Amigos dos Autistas de Florianópolis (AMA-FPOLIS), teve grande destaque para os profissionais, familiares e demais interessados na área.

O evento foi realizado nos dias 05, 06 e 07 de agosto, no auditório da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE). O conteúdo abrangeu áreas não só do autismo, mas também outras áreas da Educação Especial. Os temas foram variados, como: genética, psicologia, pedagogia, sexualidade passando por medicina, inclusão, psiquiatria, atendimento especializado e outros. “O autismo ainda é um grande mistério em alguns segmentos, e esse encontro nos deu novas idéias para tentar compreendê-lo e buscar novos caminhos”, destacou Luciana Sarkis, Presidente da AMA.

Segundo as avaliações da Associação, o evento superou as expectativas nos temas das palestras. Os participantes, vindos de diversas regiões de Santa Catarina e também do Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo, deram um ótimo destaque à organização, local e estrutura. “A parceria com a FCEE foi fundamental para que tudo acontecesse na mais perfeita ordem”, afirmaram os diretores da AMA.

Rafael Lopes - Relações Públicas da AMA
http://www.fcee.sc.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=462&Itemid=1

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Dieta não influencia no autismo, constata novo estudo

Muitos pais submetem seus filhos autistas a dietas severas que excluem produtos que contenham glúten ou laticínios, convencidos de que problemas gastrointestinais são uma das causas subjacentes da doença. Mas um novo estudo sugere que o uso de dietas complicadas pode não ter justificativa científica.

Pesquisadores da Mayo Clinic revisaram os registros médicos de mais de 100 crianças autistas que hoje têm mais de 18 anos de idade, e os compararam aos de 200 crianças que não sofrem do distúrbio.

Eles não encontraram diferenças na incidência geral de problemas gastrointestinais entre os dois grupos, ainda que as crianças autistas sofressem com mais frequência de acessos de constipação, e apresentassem maior probabilidade de ser altamente seletivas quanto aos alimentos consumidos e de encontrar dificuldade para ganhar peso.

O estudo, publicado em maio pela revista Pediatrics, foi o primeiro a comparar a incidência de problemas gastrointestinais entre crianças comuns e a população autista, de acordo com o Dr. Samar Ibrahim, o autor do estudo, gastroenterologista pediátrico da Mayo Clinic.

"Não existe na verdade teste algum que tenha comprovado, até o momento, que uma dieta desprovida de glúten e de caseína atenue o autismo¿, disse Ibrahim. ¿Dietas como essas são difíceis de manter e podem ocasionalmente resultar em deficiências nutricionais".

O estudo constatou que a maioria das crianças, autistas ou não, sofrem de surtos ocasionais de problemas gastrointestinais, como constipação, diarreia ou vômito. Seletividade excessiva quanto aos alimentos também é um problema comum.

Tradução: Paulo Migliacci ME
The New York Times

segunda-feira, 20 de julho de 2009

III ENCONTRO CATARINENSE DE CAPACITAÇÃO EM AUTISMO

A AMA- Florianópolis estará promovendo com apoio da Fundação Catarinense de Educação Especial o III Encontro Catarinense de Capacitação em Autismo. O evento ocorrerá nos dias 05,06 e 07 de agosto de 2009 no auditório da Fundação Catarinense de Educação Especial em São José- S.C. O tema central é: Autismo em questão.
Mais informações e inscrições com a AMA Florianópolis e com a FCEE.
O programa prevê palestras de vários especialistas renomados nacionalmente.

As inscrições e mais informações podem ser conseguidas via os e-mails: amaflorianopolis@hotmail.com ou nimichelli@hotmail.com
ou telefones: 048-32446009 ou 48-99812829 com Nívea.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Arte e autismo



Recebi uma mensagem emocionante de Ray, mãe de Felipe. Sua garra e sinceridade me comove. Quando vejo um site como esse do Felipe e de sua brava mãe, penso que as novas tecnologias de comunicação estão ajudando e contribuindo muito com a inclusão social e cultural. Apesar de sua modéstia, Ray faz um trabalho muito lindo, inclusive estéticamente, juntamente com seu filho autista, o artista Felipe. Parabéns Ray e Felipe, é só o que posso dizer.
Abaixo o brilhante e-mail enviado e o link do site deles.
As fotos são dos quadros de Felipe, tem mais na galeria do site do arteautismo.
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Olá Marcio, sou Ray mãe do Filipe do site www.arteautismo.com
Tudo bem?
Hoje visitei o seu blog , onde vi que você disponibiliza artigos importantes sobre autismo. Até comentei no tema: Natação para autistas.
Sabe Márcio, ter um filho autista é difícil, porque não encontramos ajuda para eles, e eu com ajuda do Meu
Deus Verdadeiro intui, que Filipe gostava de arte. No começo era só rabiscos, guardados até hoje numa pasta. Qdo, e ele tinha 18 anos , consegui que uma professora de arte o ensinasse. Ele logo consegui usar a tinta e os pincéis. A Professora desenhava e ele pintava. Mas eu queria mais do que isso, queria conhecer Filipe, já que ele não é um autista verbal. Comprei telas e tintas e dei para ele em nossa casa, até mesmo a posição da tela , ele escolhia. Daí foram surgindo as telas do arte Autismo. Eu então achei que devia , mostrar
isto as pessoas. Fiz o site para ele, eu mesma. Fiquei a noite inteira estudando com o Terra para cria-lo.
O contador do site é muito ruim , não é o real do stats do site.
Entram por dia de mais de 150 pessoas. Recebo e-mail de mães que apoiam Filipe. Ma é só isso.
Fizemos uma exposição e tento achar um empresário para contratar Filipe para usar sua cores em catálogos. folders. Mas não consigo. Parece que todo trabalho foi em vão.
O que quis fazer foi reforçar o ego de Filipe para que ele consiga se fortalecer e sair desta muralha.
Quando ele se viu no video http://www.youtube.com/watch?v=bAIaz5dNEpQ com a reportagem que fizemos na GNT, ficou mais feliz , parecia saber o seu real valor.
A gente precisa de ajuda e eu peço a sua. Se você puder nos ajude add o link de Filipe no seu blog, ou escrever um post sobre ele. Você também pode colocar o vídeo em Vídeos sobre autismo. Isso vai ajudar muitoooo!
Você é um excelente jornalista e isso terá peso para Filipe.
Mas Marcio , se você não quiser fazer, tudo bem, fique à vontade.ok?

Preciso muito ajudar meu filho Márcio, não posso deixar que sua arte se perca. é como algo que tem a nos dizer.
Um grande abraço.
Ray

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Curso sobre TID e Método Teacch na FCEE

São José, 06/07/2009 - A Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) deu início nesta segunda-feira ao Curso sobre Transtorno Invasivo do Desenvolvimento (TID) e Método Teacch, com o objetivo de capacitar professores de APAEs e ampliar seus conhecimentos.

Sob a organização da Gerência de Capacitação, Extensão e Articulação (GECEA) e coordenação da Gerência de Pesquisa e Conhecimentos Aplicados (GEPCA) e do Centro de Educação e Vivência (CEVI), o Curso é ministrado pelas professoras Graziella Cristofolini da Rosa e Tatiana de Almeida Sada.

tid_2Segundo a GECEA, o curso teve grande procura de todas as regiões do Estado. Os convites foram enviados às APAES no dia 25 de junho, e no dia 29 as 40 vagas haviam se esgotado. A professora da APAE de São Miguel do Oeste, Rosane Finn Wathier (Centro da foto), trabalha com Educação Especial há 18 anos e comentou sobre suas expectativas. Ela ressaltou a importância de esclarecer dúvidas e estar atualizada para saber como lidar com os comportamentos dos alunos e como agir no momento de estabelecer limites e vencer a resistência para as atividades de classe. Os professores da APAE de São José, Aline Fernandes e Tiago Lacerda, falaram a respeito da oportunidade de buscar novas metodologias e estratégias para aplicar em sala de aula. “A questão do Autismo ainda é uma incógnita. Em algumas situações não adianta simplesmente chamar a atenção se aquele não é o momento do aluno. Cada um apresenta particularidades próprias, o que reflete em diferentes comportamentos”, comentaram.

As aulas acontecem das 8 às 12hs e das 13 às 17hs, e vão até a próxima sexta-feira, 10 de julho, concluindo a carga horária de 40 horas. A certificação será emitida pela FCEE.

Assessoria de Imprensa FCEE

quarta-feira, 24 de junho de 2009

FESTA JUNINA DA AMA DE FLORIANÓPOLIS NO DIA 27 DE JUNHO

A AMA- Florianópolis está convidando todos os amigos e apoiadores para uma Festa Junina em sua sede:


"Traga seu filho autista para participar da FESTA JUNINA DA AMA que acontece no dia 27/06/2009 (sábado) às 16h30 em nossa sede
na rua Souza Dutra nr. 837 – rua da Igreja de Fátima –
Bairro Estreito - Florianópolis-SC "

VENHA PARTICIPAR !


A diretoria

Conheça o Portal Nacional de Tecnologia Assistiva

Projeto inovador, viabilizado pela Secretaria de Ciência e Tecnologia para a Inclusão Social (SECIS), do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT), em parceria com o Instituto de Tecnologia Social (ITS Brasil).

O Portal Nacional de Tecnologia Assistiva é um importante instrumento de troca de informações e conhecimentos entre as iniciativas brasileiras na área da Tecnologia Assistiva. Concentra experiências de pesquisa, desenvolvimento, aplicação e disseminação de Tecnologia Assistiva e/ou Ajudas Técnicas, as quais visam promover a inclusão de uma população estimada em 24,6 milhões (Censo/IBGE).
Permite conhecer as necessidades das pessoas com deficiência e idosos, quais lacunas existem no país para que soluções se tornem amplamente acessíveis e possam beneficiar todos os cidadãos que delas necessitam, com informações de qualidade para subsidiar políticas públicas em Ciência.
O Portal é uma ferramenta capaz de estimular a interação entre usuários de Tecnologia Assistiva, profissionais e gestores públicos de diversas áreas (Ciência e Tecnologia, Saúde, Educação etc), empresas, centros de pesquisa e instituições que atuam para promover qualidade de vida e inclusão social das pessoas.

Veja o link do Portal:

http://www.assistiva.org.br/

Método computadorizado muda o diagnóstico do autismo

Zero Hora

Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) desenvolveram um método computadorizado de eletroencefalograma que mostrou resultados promissores para o diagnóstico de autismo. Atualmente, o principal método é o exame clínico.O pesquisador Adaílton Pontes mapeou a atividade cerebral de 14 autistas de alto desempenho do sexo masculino, ou seja, pacientes sem retardo ou problemas significativos de linguagem.Após o mapeamento, o resultado foi analisado quantitativamente, dentro de testes funcionais e modelos matemáticos e estatísticos.Nos pacientes estudados, o hemisfério direito demonstrou ter menos reatividade do que o esquerdo. Em indivíduos normais, os hemisférios têm o mesmo nível de atividade.

http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a2554996.xml&template=3898.dwt&edition=12574&section=1003

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Dez coisas que um autista gostaria que você soubesse

Coloquei um link interessante de um blog de um autista feito pela família. Apesar de acreditar que algumas das "coisas" que são colocadas não servem para todos os autistas, pois existe uma grande diversidade autista, as informações são válidas:
http://blog.agencialumini.com/10-coisas-que-um-autista-gostaria-que-voce-sobesse/

sábado, 6 de junho de 2009

AMA de Criciúma promove jantar beneficente

A Associação de Pais e Amigos dos Autistas de Criciúma promove no dia 10 de junho um jantar beneficente para arrecadar fundos. A festa será no Centro de Eventos Germano Rigo. Os ingressos custam R$ 15. A AMA atende 51 crianças portadoras de autismo na região da Amrec. Deste total 16 frequentam a instituição em período integral. O autismo é uma alteração cerebral e comportamental que afeta a capacidade da pessoa comunicar, de estabelecer relacionamentos e de responder apropriadamente ao ambiente que a rodeia. A AMA oferece aos portadores do distúrbio atendimento com uma equipe multidisciplinar, formada por psicólogo, pedagogo, terapeuta ocupacional, fisioterapeuta, todos trabalhando dentro do método desenvolvido especialmente para trabalhar com os autistas. Além disso, acontecem oficinas de reciclagem de papel e pintura em madeira. A maioria dos portadores de autismo não fala e, quando falam, é comum a repetição de sons ou palavras e a inversão pronominal. As causas do distúrbio ainda são desconhecidas na medicina. Os interessados em colaborar podem buscar informações nos telefones (48) 3462 9804 ou (48) 9993 2276.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Livro : Natação para autistas



Trabalhar com educação especial, ainda mais com autistas, é um desafio. Desafio prontamente aceito pela professora de educação física Carolina Aparecida de Castro Granato, de Volta Redonda. Ela começou a trabalhar com natação para autistas em 2002, quando fazia pós-graduação em educação especial. “Já trabalhava com autismo desde 1999, e com natação há mais tempo. Estava fazendo pós, e fui pesquisar sobre o assunto. E eu não achava material, nada havia sido publicado no Brasil”, diz. Em 2003, ela começou a escrever. “Escolhi o assunto pela afinidade que tenho com o tema, e também pela falta de referências bibliográficas que eu constatei”. Resultado: lançou o livro “Natação Para Autistas”. Em seu livro, Carolina inicia falando sobre os conceitos da natação. “A natação não é só o nado, técnico. É muito mais do que isso. Faço essa explicação até para evitar qualquer interpretação errada, pois o autista não vai sair nadando. A aula, para ele, é um processo para ajudar no tratamento, na socialização”, explica. - Depois, eu conceituo o autismo. Falo de diagnóstico, teorias, dou dicas de ensino para pessoas que são portadoras da doença. Ao final, falo sobre a minha experiência com natação para autistas. As etapas de adaptação, como foi no fundo, como foi no raso, a resposta de cada um - detalha.Carolina também comenta resultados: “Fiz uma análise da habilidade aquática no início, depois com três meses de aulas, e depois com seis. Ao final, eles já estão nadando, mostrando uma afinidade muito grande com a água”. A professora dá aulas no Parque Aquático Municipal. Segundo ela, o diferencial está na composição das turmas - as aulas são individualizadas. “Também usei a metodologia nas turmas regulares”, diz. “Mas é importante ressaltar que os autistas têm menor capacidade de concentração, são hiper-ativos. Então evito o excesso de material na piscina e trabalho a concentração e a comunicação, dando limites e regras”, explica, ressaltando que o essencial é trabalhar com eles o “olho no olho”. Nas aulas, há música, apreciada pelos alunos. “Eles respondem muito bem”, enfatiza.Quando um novo aluno se matricula, há todo um processo, em que é feita uma entrevista com os responsáveis. “Perguntamos qual a relação que o paciente tem com a água, além de rotina, medicamentos. E é unanimidade: todos eles têm uma boa relação com o meio aquático”, destaca Carolina.- O melhor de trabalhar com essas turmas especiais é o carinho que eles sentem. Isso é a maior recompensa, principalmente quando vem dos autistas. Ao contrário do que muitos pensam, eles têm sentimentos sim, mas possuem dificuldade para lidar com eles, para expressá-los. Então, quando a gente sente isso vindo deles, todo o carinho, isso não tem preço. O LIVRO - “Natação Para Autistas” foi lançado no início do mês, apresentado no Fórum Internacional de Saúde, Esporte e Lazer, no Sesc (Serviço Social do Comércio), no Rio de Janeiro. “Até onde me consta, não há ainda nenhuma literatura sobre o assunto, nem mesmo na Internet, então estou estudando com a editora a viabilização do livro para vendas na rede também, pelas lojas virtuais”, diz a autora, destacando que a primeira edição está praticamente esgotada.Carolina é formada em educação física pelo UniFOA (Centro Universitário de Volta Redonda), com pós-graduação em educação especial pela Universidade Gama Filho. Um pouco sobre o autismo• O QUE É - Autismo é uma desordem na qual uma criança jovem não pode desenvolver relações sociais normais, se comporta de modo compulsivo e ritualista, e geralmente não desenvolve inteligência normal. O autismo é uma patologia diferente do retardo mental ou da lesão cerebral, embora algumas crianças com autismo também tenham essas doenças. Sinais de autismo normalmente aparecem no primeiro ano de vida e sempre antes dos três anos de idade. A desordem é duas a quatro vezes mais comum em meninos do que em meninas. • CAUSAS - A causa do autismo não é conhecida. Estudos de gêmeos idênticos indicam que a desordem pode ser, em parte, genética, porque tende a acontecer em ambos os gêmeos se acontecer em um. Embora a maioria dos casos não tenha nenhuma causa óbvia, alguns podem estar relacionados a uma infecção viral (por exemplo, rubéola congênita ou doença de inclusão citomegálica), fenilcetonúria (uma deficiência herdada de enzima), ou a síndrome do X frágil (uma dosagem cromossômica). • CARACTERÍSTICAS - Dificuldade na interação social: dificuldade acentuada no uso de comportamentos não-verbais (contato visual, expressão facial, gestos); dificuldade em fazer amigos; apresenta dificuldade em compartilhar suas emoções; dificuldade em demonstrar reciprocidade social ou emocional. Prejuízos na comunicação: atraso ou falta de linguagem verbal; para aqueles onde a fala é presente, verifica-se uma grande dificuldade em iniciar ou manter uma conversa; uso estereotipado e repetitivo da linguagem; falta ou dificuldade em brincadeiras de “faz de conta”. Padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses e atividades: preocupação insistente com um ou mais padrões estereotipados; assumir de forma inflexível rotinas ou rituais (ter “manias” ou focalizar-se em um único assunto de interesse); maneirismos motores estereotipados (agitar ou torcer as mãos, por exemplo); preocupação insistente com partes de objetos, em vez do todo (fixação na roda de um carrinho, por exemplo).
••• Fontes: ABC da Saúde e Wikipédia
Serviço
Natação Para Autistas -
De Carolina Aparecida de Castro Granato.
Editora Publit; 84 páginas.
Preço médio: R$ 20,00. O livro está sendo vendido pela própria autora. Contato: (24) 9904-115
 .
 novo e-mail da autora: Carolina Granato carolgranato@gmail.com
Pessoal façam contato diretamente com ela para compra do livro. Apenas divulguei a matéria , OK?
Marcio Vieira

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Diagnóstico mais rápido de autismo

Novo método em estudo na Fiocruz poderá permitir o reconhecimento da doença mais cedo, o que facilita e melhora o tratamento

Rio - Um método computadorizado de mapeamento de cérebros de autistas, desenvolvido no Hospital Fernandes Filgueira, da Fiocruz, pode abrir caminho para o diagnóstico da doença, hoje feito apenas pela observação dos sintomas. Pesquisadores descobriram, por meio de eletroencefalograma digital, características que não eram percebidas nos cérebros em repouso.

“Observamos, por estímulos luminosos em diferentes frequências, que o lado direito do cérebro dessas crianças responde mais do que o lado esquerdo”, explicou o pesquisador russo Vladimir Lazarev, orientador do trabalho.
A identificação da doença é uma das primeiras barreiras enfrentadas por autistas. Como parte dos que apresentam o problema desenvolvem inteligência e linguagem normais, o diagnóstico tardio pode provocar demora nos cuidados.

Hoje, o diagnóstico é feito, em média, quando a criança está com 3 anos de idade. A identificação precoce pode permitir que o tratamento — voltado para as ações comportamentais — seja antecipado, permitindo melhor desenvolvimento e maior socialização. “Se chegarmos a uma conclusão positiva, o estudo será muito útil. O exame não irá substituir a avaliação clínica, que é fundamental, mas poderá ser uma ferramenta a serviço dos médicos”, explicou o neurologista infantil Adaílton Tadeu Alves, que integra o grupo de trabalho.

A pesquisa deve estar concluída em 2011. Na primeira etapa, já publicada no Internacional Journal of Psychophysiology, foram analisados cérebros de 16 autistas que não apresentam retardo mental.

“O autista recebe tratamento de psicólogos, fonoaudiólogos e, quando necessário, medicamentos (para agressividade). Quanto antes forem desenvolvidas suas habilidades, melhor para os pacientes”, avaliou a psicóloga Letícia Vargas

http://odia.terra.com.br/portal/cienciaesaude/html/2009/5/diagnostico_mais_rapido_de_autismo_12574.html

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Uma Solução para o Autismo - Iniciando a Aplicação do Programa Son-Rise

Caros amigos : Ai está mais um método que está sendo muito utilizado e divulgado. Eles tem um marketing bem agressivo e um sistema muito comercial. Um projeto bem norte-americano. Não estou avalizando tudo que eles dizem, nem tenho condições e conhecimento do método para isso. Estou apenas divulgando e democratizando a informação. Acredito que tudo que ajuda a sistematizar conhecimento sobre o autismo pode ser interessante e útil.
Ainda mais que vai ter um curso aqui em Florianópolis.
Marcio Vieira de Souza


Veja este mês em nosso site:
Novo vídeo "Uma Solução para o Autismo - Iniciando a Aplicação do Programa Son-Rise".

Lembrete:
Valor promocional até 22 de maio para o Workshop de Introdução em Florianópolis.


Atenciosamente,

A Equipe da Inspirados pelo Autismo

Novo Vídeo Legendado do Son-Rise

A partir de hoje, você pode assistir gratuitamente ao novo vídeo, "Uma Solução para o Autismo - Iniciando a Aplicação do Programa Son-Rise". O vídeo descreve algumas técnicas fundamentais da metodologia e é ilustrado por trechos de sessões Son-Rise com 5 pessoas que apresentam diagnósticos dentro do Espectro do Autismo. Todas as sessões são facilitadas por profissionais certificados do Programa Son-Rise.


Agradecemos as contribuições oferecidas pelos participantes do grupo Son-Rise Brasil do Yahoo durante a tradução e legendagem do vídeo. Esperamos que vídeo seja útil para muitas famílias e profissionais ligados a pessoas com autismo.

Clique aqui para assistir ao vídeo agora!

Workshop de Introdução (Nível I)
Junho - Florianópolis

Um workshop de 2 dias para o aprendizado dos princípios e técnicas que possibilitem a imediata e efetiva implementação da abordagem lúdica e amorosa do Programa Son-Rise. Participação aberta a familiares e profissionais.

Valor promocional até 22 de maio!

DATAS
20 e 21 de junho de 2009
9:00 às 18:30

LOCAL
Auditório do Hotel São Sebastião:
Av Campeche, 1373
Praia do Campeche
Florianópolis - SC
88063 - 300
(Visualizar o local)
Sugestões de hospedagem

MINISTRANTE
Mariana Tolezani, Facilitadora Certificada do Programa Son-Rise com formação no Autism Treatment Center of America, em Massachusetts, EUA.

VALOR DE INSCRIÇÃO
Até 22/05: R$380,00 por participante
(O valor já INCLUI os 2 Almoços e 4 Coffee Breaks)

A partir de 23/05: R$450,00 por participante
(O valor já INCLUI os 2 Almoços e 4 Coffee Breaks)

DESCONTOS
50% de desconto para o cônjuge na opção "pacote casal" (identificação será exigida no dia: RGs e certidão de casamento ou certidão de nascimento da criança)


FORMAS DE PAGAMENTO
Com o objetivo de facilitar o pagamento da inscrição por parte dos participantes, disponibilizamos as seguintes formas de pagamento através de PagSeguro, um serviço da UOL para a realização de pagamentos seguros através da internet:


✦Pagamento à vista através de transferência bancária, boleto ou cartão de crédito.


✦Pagamento parcelado no cartão (6 tipos de cartão) em até 15 vezes!

Clique para visualizar a programação do evento e para se inscrever.


Mais informações no site: www.inspiradospeloautismo.com.br
Contate-nos através de: info@inspiradospeloautismo.com.br

Estamos constantemente buscando aperfeiçoar nossos serviços. Suas sugestões e feedback são bem-vindos.

Atenciosamente,

Mariana Tolezani e a Equipe da Inspirados pelo Autismo

Autistas podem ser atendidos pelo Sistema Único de Saúde

Cuiabá / Várzea Grande,

Da Redação

O Sistema Único de Saúde de Mato Grosso poderá ser credenciado a prestar atenção integral ao diagnóstico precoce e ao tratamento dos sintomas da Síndrome do Autismo. As diretrizes para tratar desse assunto estão sendo discutidas na Assembleia Legislativa. Em todo o Brasil, mesmo no setor privado, são raros os centros capacitados para lidar com os autistas. Entre as diretrizes expostas no projeto de lei está o envolvimento e a participação da família do portador da síndrome e da sociedade civil. O autista terá direito à medicação e a equipes multi e interdisciplinares para tratamento médico nas áreas de pediatria, neurologia, psiquiatria e odontologia.

Eles terão direito ainda à assistência psicológica, fonoaudiológica e pedagógica; a terapia ocupacional, a fisioterapia e a orientação familiar e, também, ensino profissionalizante e de inclusão social. De acordo com o deputado Nilson Santos (PMDB), autor da proposta, o poder público poderá firmar convênios com entidades e clínicas afins, visando o repasse de recursos para custeio ou remuneração de serviços.

“Os maiores problemas enfrentados pelos pais e mesmo pelas entidades voltadas ao tratamento são os elevados custos. Isso se dá quando é necessária uma gama muito alta de profissionais e também à falta de recursos financeiros para a compra de medicamentos”, explicou o parlamentar.

Na proposta, as ações programáticas relativas à Síndrome do Autismo, assim como às questões a ela ligadas, serão definidas em normas técnicas e elaboradas pelo Executivo. Já as direções do SUS, Estadual e Municipais, garantirão o fornecimento universal e gratuito dos medicamentos, além do tratamento sob todos os aspectos, com a disponibilização de profissionais das diversas áreas.

Os sinais e os sintomas característicos aparecem antes dos três anos de idade e, de cada 10 mil crianças, entre quatro a 20 apresentam a síndrome. Ainda não há dados estatísticos precisos com predomínio em indivíduos do sexo masculino e feminino.

Entre 75% a 80% das crianças autistas apresentam algum grau de retardo mental, que pode estar relacionado a diversos fatores biológicos. O autismo não tem cura, entretanto o portador da síndrome pode ser tratado e desenvolver suas habilidades de uma forma mais intensiva do que outra pessoa que não apresente o mesmo quadro e, então, assemelhar-se muito a essa pessoa em alguns aspectos de seu comportamento.

A Síndrome do Autismo, ou simplesmente autismo, foi conceituada pela primeira vez em 1942 pelo médico austríaco Leo Kanner, especialista em psiquiatria pediátrica radicado nos Estados Unidos, como sendo uma patologia da linha das psicoses.

Hoje, a síndrome é definida como um conjunto de sintomas de base orgânica, com implicações neurológicas e genéticas. O termo “autismo” refere-se ao significado “ausente” ou “perdido”. Segundo a American Society for Autism – ASA - é uma inadequacidade no desenvolvimento e se manifesta de maneira grave e incapacitante por toda a vida, caracterizando-se pelo funcionamento anormal em três áreas: de interação social, de comunicação, e de comportamento restrito e repetitivo.
http://www.odocumento.com.br/noticia.php?id=296788

terça-feira, 5 de maio de 2009

Fiocruz desenvolve exame para diagnosticar autismo

Gilberto Costa
Repórter da Agência Brasil



Brasília - O Instituto Fernandes Figueira, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), desenvolve metodologia para a elaboração de diagnóstico da síndrome de autismo por meio de exames laboratoriais com aparelhos de eletroencefalograma computadorizado.


Já utilizado no diagnóstico de outras síndromes, o exame amplia e mede as correntes eletromagnéticas no cérebro em diversas freqüências (de 3 a 27 hertz) e permite verificar as ligações entre os grupos de neurônios. Segundo os pesquisadores da Fiocruz, as vantagens do exame são custo acessível e disponibilidade da tecnologia em vários hospitais e postos de saúde no Brasil.

De acordo com o coordenador da pesquisa, o neurologista infantil Adaílton Tadeu Alves de Ponte, a análise de dados já permitiu verificar que as respostas no hemisfério cerebral direito têm uma amplitude menor que o esquerdo, ou seja, “há uma deficiência de ativação do hemisfério direito em relação ao hemisfério esquerdo, quando se compara com as crianças que não apresentam o mesmo problema”.

Segundo o médico, o hemisfério direito está associado às funções socioafetivas, emocionais, de empatia e de percepção do contexto e compreensão social, enquanto o hemisfério esquerdo é mais envolvido com o cálculo e o raciocínio.

Estimativas internacionais mostram que a ocorrência da síndrome pode ser de uma em cada 500 crianças até uma em cada mil crianças. O autismo tem uma incidência maior sobre meninos - 70% das pessoas com autismo são do sexo masculino.

Adaílton Tadeu explica que a ciência ainda não sabe porque ocorre o autismo. O grupo de pesquisa trabalha com a hipótese de que é um fenômeno de causa genética, associada a mecanismos alérgicos não identificados e desenvolvidos ainda no útero, durante a gestação. Esses processos desencadeiam inflamação que altera o desenvolvimento do cérebro e as ligações no hemisfério direito.

A síndrome do autismo foi descoberta simultaneamente, na década de 1940, por dois médicos de origem austríaca, que trabalhavam separadamente: Leo Kanner, erradicado nos Estados Unidos, e Hans Asperger, que permaneceu na Europa durante o período da Segunda Guerra Mundial. A palavra autismo foi criada pelo psiquiatra suíço Paul Eugen Bleuler para descrever a “fuga da realidade” observada em alguns indivíduos.

Segundo o Ministério da Saúde, há grande variabilidade de sintomas autistas (espectro), sendo possível identificar desde pessoas muito comprometidas até pessoas com alto grau de desempenho e com habilidades especiais (os chamados asperger, em homenagem a um dos descobridores da síndrome).

Na rede pública, o atendimento às pessoas com autismo deve ser feito em um dos 1.300 Centros de Atenção Psicossocial que, segundo o ministério, contam com equipes multiprofissionais (médicos, enfermeiros, psicólogos, psicopedagogos, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, professores de educação física).

Projeto Genoma estuda genes relacionados ao autismo

Gilberto Costa
Repórter da Agência Brasil


Brasília - Cientistas da Universidade de São Paulo (USP) ligados ao Projeto Genoma estão fazendo pesquisas para compreender o funcionamento dos neurônios nos portadores da síndrome de autismo. Os pesquisadores já conseguiram decifrar três genes relacionados à ocorrência de autismo. Os estudos dos cientistas foram publicados no começo deste ano na revista científica Brain Research.

Conforme a bióloga Maria Rita Santos e Passos Bueno, do Centro de Estudos do Genoma Humano (Departamento de Genética e Biologia Evolutiva - Instituto de Biociências), “já há um consenso internacional de que o autismo depende de fatores genéticos. Acredita-se que há vários genes que possam estar associados ao autismo”.

Segundo ela, o autismo é uma doença complexa e heterogênea, causada por diversas alterações genéticas. “Algumas formas de autismo são associadas a síndromes genéticas bem estabelecidas, como por exemplo a síndrome do 'x frágil' [alteração do cromossomo x], que é uma síndrome relacionada ao retardo mental”, afirma.

Estudo desenvolvido pela equipe da bióloga com mais de 250 portadores de autismo verificou a recorrência de variações entre a quantidade de receptores de serotonina e a própria substância (que atua como neurotransmissora e está relacionada com emoções e com o sono). De acordo com Maria Rita Bueno, verificou-se a disponibilidade de mais serotonina do que de receptores. Há mais “chaves” que “fechaduras”, simplifica.

“Possivelmente, há muitos mecanismos genéticos que podem levar ao autismo. Casos que podem ser determinados por erros em genes específicos ou por pequenas variações que estão no genoma que chamamos de SNPs. Vários desses SNPs em alguns genes levam ao autismo”, explica a bióloga.

Os pesquisadores da USP conseguiram verificar variações e decifrar três genes relativos à síndrome do autismo (neurogulin 3; neurogulin 4 e shank 3). As pesquisas da USP são feitas por meio da observação, com microscópio, de neurônios forjados a partir da liagem de células-tronco obtidas em dente de leite de crianças portadoras de autismo.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

A música é eficaz em tratamentos físicos, emocionais e mentais

Kamilla Farias de Melo

A música está presente na vida de todos. Cada um tem seu som preferido e caracterizado para cada ocasião: refletir, dançar, descansar e até autoconhecimento. Os ritmos provocam respostas motoras, impulsionando expressões corporais. As letras despertam emoções e sentimentos. Esses efeitos levaram a música a ser cada vez mais incorporada às práticas terapêuticas. O tratamento que utiliza a música como terapia é chamada de musicoterapia.

A musicoterapia pode ser trabalhada nos tratamentos tanto de ordem física quanto emocional e mental. Qualquer pessoa pode ser tratada com musicoterapia sem restrições de idade. Esse método vem sendo utilizado há séculos. Algumas obras de filósofos gregos pré-socráticos registram o uso da música como terapêutico, mas a disciplina de musicoterapia teve início apenas no século XX, em vários países da Europa e nos Estados Unidos após as duas guerras mundiais. No Brasil, o primeiro curso de graduação em musicoterapia foi criado em 1975, no Conservatório Brasileiro de Música, do Rio de Janeiro. Em Brasília, começou há cerca de cinco anos com o trabalho de alguns especialistas e, há dois anos adquiriu maior força com cursos de especialização. No Distrito Federal apenas a Faculdade de Ensino e Pesquisa de Ciências da Saúde do DF (FAPECS) está oferecendo a especialização por meio do Instituto Vida Una. Para quem quiser fazer graduação ou mestrado o local mais próximo é a Universidade Federal de Goiás (UFG).

Segundo a musicoterapeuta Mônica Zimpel, hoje, em Brasília, atuam cerca de oito profissionais com graduação completa, estimando que até o final do ano se formem mais 30 profissionais na cidade. Mônica é graduada pela Faculdade de Artes do Paraná, trabalha há 12 anos com musicoterapia. Atualmente atende monitoras de creche em São Sebastião, é supervisora de estágios no curso de pós-graduação em Musicoterapia do Instituto Vida Uma e tem um consultório particular na Asa Sul. A terapeuta conta que uma das experiências mais marcantes de sua carreira foi com uma senhora viúva portadora do vírus HIV, adquirido pelo marido. A paciente estava em depressão e descobriu na música estímulo para viver. "Encontrou motivação para cuidar-se, envolveu-se em várias atividades em sua comunidade religiosa, exercícios físicos, cuidados alimentares e medicamentosos. Isso deu a ela um controle importante sobre o vírus no seu organismo", conta Mônica.

Para se tornar um musicoterapeuta é necessário conhecimento e domínio da música antes de fazer a formação propriamente dita. Durante a graduação, o aluno estudará a anatomia e fisiologia humana, psicologia, psicopatologia, psicoacústica fisioterapia, fonoaudiologia, filosofia, antropologia, história da música, métodos de musicalização, folclore, atividades criativas de apoio à música, expressão corporal, técnicas de terapia em grupo e tantas outras disciplinas necessárias a fundamentação científica desta profissão, principalmente métodos de educação musical com equilíbrio entre explorações dos sons corporais, vocal, ruídos, instrumentos rítmicos, melódicos e harmônicos. Há professores de música sem especialização em musicoterapia que facilmente adquirem técnicas e dão aulas à alunos especiais.

O professor de canto Paulo Beissá há três anos dá aulas a Carlos Felipe, um rapaz autista que tem 26 anos. "Carlos Felipe me exige mais atenção e flexibilidade nos métodos de ensino, mas o considero muito afinado e um dos alunos mais disciplinados", diz Beissá, com orgulho do aluno. Deusina Lopez, mãe do rapaz, diz que a música é um canal aberto para escuta, visão e sensações que qualifica a comunicação e interação social do seu filho, melhorando a qualidade de vida. "Conceitos e valores como amor, esperança, medo, futuro, temas de difícil compreensão para autistas, foram compreendidos pelo Felipe a partir das letras de música. Ele pergunta: O que é nova era glacial? (referência a uma canção de Tim Maia). O que é a gente era feliz e não sabia? (expressão cantada pelos Fevers)", conta Deusina.

Musicoteraupeuta desde setembro e professora de música há 14, Maridélia Matos teve a primeira experiência com a terapia ajudando gestantes com gravidez de risco. "A música é capaz de romper bloqueios relacionais e facilitar a emergência de situações conflituosas por meio da improvisação, criação, interação e autoconhecimento", diz. Hoje, Maridélia dá aulas de piano a uma senhora de 68 anos que sofre com a doença de Alzheimer. "A música a ajuda na atenção e concentração trazendo memórias do passado e atuais", afirmou.

Apesar de todos esses benefícios a musicoterapia ainda não é regulamentada no Brasil. O projeto de Lei 25/05 que regulamenta a profissão já foi aprovado pelo Plenário do Senado no dia 7 de outubro, faltando agora apenas a sanção do presidente da República. A União Brasileira de Musicoterapia (UBAM) está com uma manifestação em prol da aprovação. Quem quiser colaborar pode ter mais informações no site da UBAM: www.ubam.mus.br.

Publicado em 04/11/2008 por http://www.universoautista.com.br/autismo/modules/news/article.php?storyid=508

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Cientistas encontram variação genética que influi no autismo




Da EFE


Londres, 28 abr (EFE).- Um grupo de cientistas descobriu a primeira evidência clara de que uma variação genética comum tem influência no desenvolvimento do autismo, segundo uma pesquisa cujos resultados foram publicados na edição semanal online da revista "Nature".



A pesquisa se centra nos polimorfismos de um só nucleotídeo ou SNP (em inglês), que são uma variação muito frequente na sequência de DNA que afeta uma só base - adenina, timina, citosina ou guanina- de uma cadeia do genoma.



Os SNP formam até 90% de todas as variações genômicas humanas na sequência do DNA e determinam a resposta dos indivíduos a doenças, bactérias, vírus e medicamentos.



Até agora, os cientistas achavam que não havia relação com os transtornos do espectro autista (TEA), o grupo de incapacidades do desenvolvimento provocadas por uma anomalia no cérebro.



No entanto, os professores Hakon Hakonarson, do Hospital Infantil da Filadélfia (EUA), e Gérard Schellenberg, da Faculdade de Medicina da Universidade da Pensilvânia, respondem a esta crença.



Até agora, a associação genética com os TEA era difícil de ser descoberta devido à complexidade dos sintomas clínicos e pela própria arquitetura genética, mas os trabalhos realizados por Hakonarson e Schellenberg resolveram este problema.



Em uma das pesquisas foram identificados seis SNPs junto a dois genes codificadores de proteínas, o que significa que as moléculas que aderem às células neuronais têm um papel no desenvolvimento dos diferentes tipos de autismo.



No segundo estudo, foram encontradas duas trajetórias ou percursos genéticos no sistema nervoso que contribuem de maneira significativa à suscetibilidade genética a apresentar TEA.



Os genes encontrados em uma das trajetórias eram os responsáveis por uma degradação proteica - um processo que tem a ver com vários transtornos genéticos - e as descobertas em regiões associadas com a aderência neuronal tinham uma estreita relação com o desenvolvimento do autismo.



Em entrevista coletiva, Schellenberg destacou que a pesquisa abre caminho para descobrir eventuais remédios que possam combater o problema. EFE

Variação genética relacionada a autismo
Info

SÃO PAULO - Que os genes participantes da formação e da conservação das conexões de células cerebrais estão ligados ao autismo, os cientistas já desconfiavam. Agora, porém, um estudo de 30 instituições de pesquisa nos Estados Unidos diz ter identificado a variação genética responsável. Mais de 10 mil pessoas, entre 2000 portadores da desordem do desenvolvimento neurológico e voluntários, participaram da pesquisa que concluiu que a variação do gene CDH10 se mostrou altamente comum em crianças autistas, segundo a edição de ontem (28/4) da Revista Nature Comum na população em geral, a variante genética se mostrou 20% mais freqüente em crianças autistas.

Deste modo, o gene está ligado ao desenvolvimento cerebral e, de acordo com os estudiosos, uma alteração desta estirpe no código genético de um pequeno indivíduo com autismo é mais do que uma simples mutação, visto que se trata de "um fator de risco para a origem da doença".
O resultado da pesquisa sugere que o CDH10 é acionado em estágio muito inicial.

Veja mais em:
http://info.abril.com.br/noticias/ciencia/variacao-genetica-relacionada-a-autismo-29042009-33.shl

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Em Portugal deputados são proibídos de usar termo "autismo" para crítica política e outros fins. E no Brasil ?

Por Márcio Vieira de Souza
Em Portugal os deputados concordaram em não usar o termo "autismo" para fins políticos, se referindo a alienação , outros fins similares e pejorativos. E no Brasil existe essa preocupação?
Até agora isso não teve repercussão em nossa "casa do povo". Sugiro que todos questionem seus parlamentares, Deputados e Senadores sobre o assunto.

Vejam a matéria do fato em Portugal:

Deputados proibidos de usar "autismo" e "autista" na Assembleia da República
Por Miguel de Azevedo Carvalho - ljcc05065@icicom.up.pt Publicado: 15.04.2009 19:53 (GMT)


As palavras "autista" e "autismo" deixam de ser arma de arremesso político na Assembleia da República. A decisão foi tomada por unanimidade.
Os líderes parlamentares dos partidos com representação na Assembleia da República (AR) concordaram, esta terça-feira, em excluir as palavras "autista" e "autismo" do debate político. A iniciativa partiu do deputado do PSD, Luís Carloto Marques, e foi aprovada por unanimidade pelos presidentes ou vice-presidentes das bancadas parlamentares de todos os partidos.
Afirmando que o idioma português é "particularmente rico e diversificado", o deputado do círculo de Setúbal, defendeu, em carta dirigida a ao presidente da AR, Jaime Gama, que o uso das expressões "autista" e "autismo" deveria ser mantido no "seu contexto próprio e adequado, ou seja, tão-só o da análise dos direitos das crianças e dos jovens com autismo".
Luís Carloto Marques, deputado do PSD, argumenta que existem "múltiplas expressões para identificar situações onde pontifica a ideia de 'alheamento de alguns problemas'". Em declarações ao JPN, o social-democrata defende ainda que o Parlamento se deve apresentar como "instituição exemplar" que não usa "expressões discriminatórias que envolvam cidadãos que são 'diferentes'".
A vice-presidente da delegação norte da Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo (APPDA) manifestou-se, por sua vez, "totalmente a favor" da decisão dos líderes parlamentares. Ao JPN, a responsável evidencia que "os deputados não devem usar um termo que seja uma limitação" por se tratar de "uma falta de respeito pela pessoa com autismo".
"Não é correcto nem aceitável vindo de pessoas com formação como os deputados. Deviam usar outras palavras, dar o exemplo e falar um bom português", argumenta Ana Maria Gonçalves. A responsável da APPDA-Norte apela, por fim, ao refreio de palavras que remetam para outro tipo de doenças ou limitações como "cego", "surdo" ou "histérico".

sexta-feira, 10 de abril de 2009

O Vídeo sobre a peça "Claudine"

Repasso aqui vídeo do Youtube, da peça "Claudine", uma menina autista, que a mãe inventa que ela tem um namorado. Vejam a agonia.
http://www.youtube.com/watch?v=2_-DfeoAlWs
No meu blog, conto a "batalha" de uma jovem que conheci pela internet, que se diz autista e que a família rejeita seu jeito e o diagnóstico. Não estou aqui pra julgar ninguém, mas o pior ignorante é aquele que se fecha para o conhecimento. E o pior cego é aquele que não quer enxergar.
http://jeitoesquisito.blogspot.com/
Abraços, bom final de semana, Cláudia M.Lanzana.

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Hospital das Clínicas em São Paulo testa terapia com cães em crianças autistas

Esperança
Publicada em 09/04/2009 O Globo


RIO - O Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo está testando, com sucesso, um tratamento experimental com cachorros para ajudar na adaptação e na socialização de crianças e adolescentes autistas. O projeto é feito em parceira com a Ong Instituto de Ações e Terapia Assistidas por Cães (Inataa).
A terapia já é aplicada nos Estados Unidos e no Canadá. No fim do tratamento no hospital, as crianças podem levar o cachorro treinado para casa. Segundo os coordenadores do Instituto, os cães são treinados para fazer companhia às crianças, e a terapia só pode ser feita após rigorosa avaliação de profissionais especializados no transtorno.
No Brasil, cerca de 1 milhão de pessoas têm algum grau de autismo, distúrbio comportamental caracterizado por problemas de comunicação e socialização.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

O2 de Abril : Dia Internacional do Autismo

DIA INTERNACIONAL DO AUTISMO
02 de ABRIL
Data consagrada pela Organização das Nações Unidas (ONU), terá em sua 2ª edição, em 2009, com eventos em várias cidades do Brasil e exterior
Veja algumas abaixo:

PALESTRA AUTISMO E PESSOA COM DEFICIÊNCIA
No dia 30 de março de 2009, será realizada palestra em parceria com o Centro de Ensino Especial de Brazlândia/DF, no Fórum da cidade, com as apresentações de Fernando Cotta, coordenador da Corde/DF, Eduardo Lins, Diretor de Tesouraria do Movimento Orgulho Autista Brasil e Ligia Castro, vencedora do III Prêmio Orgulho Autista na categoria Diretora de Escola Destaque.

BLITZ DO AUTISMO
No dia 01 abril de 2009, o Movimento Orgulho Autista Brasil convida para o evento“Blitz do Autismo” que será feito em parceria com o Departamento de Polícia Rodoviária Federal, Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais, CORDE/DF e GDF Cidadania. O local escolhido foi o principal posto da Polícia Rodoviária Federal que fica na saída de Brasília para o Sudeste, na BR-040, altura da cidade de Santa Maria. O evento, coordenado por Eduardo Lins, consiste na distribuição de panfletos e informações sobre o autismo aos usuários das rodovias brasileiras e já foi inclusive premiado, devido ao sucesso de seu alcance e ao retorno obtido.

PRÊMIO ORGULHO AUTISTA 2007-2008
Em comemoração a II Edição do Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, o Movimento Orgulho Autista Brasil realizará nesta quinta-feira, a entrega do III Prêmio Orgulho Autista. O Prêmio foi criado em 2005 com o intuito de valorizar as ações que contribuíram para a melhoria de vida das pessoas autistas e seus familiares assim como para uma maior conscientização da população a respeito dessa síndrome tão pouco conhecida e divulgada.
A premiação acontecerá em solenidade nos Estúdios da Radio Nacional de Brasília AM (980) durante o programa Cotidiano, apresentado pela jornalista Luiza Inês Vilela, com transmissão ao vivo para todo Brasil, nesta quinta-feira, dia 02 de abril, das 10h às 12h.
Nomes dos Vencedores do III Prêmio Orgulho Autista – 2007/2008
I) Professora Destaque - SILVANA DE FAVERI - Professora da Escola Parque 313/314 Sul - Brasília/DF.
II) Diretora de Escola Destaque - LIGIA CASTRO - Diretora do Centro de Ensino Especial de Brazlândia Cenebraz - Brazlândia/DF.
III) Autor e Livro Destaque - HERMÍNIO MIRANDA - Autismo - Uma Leitura Espiritual. Rio de Janeiro/RJ.
IV) Pessoa / Instituição de Atendimento a Autistas Destaque - ESTELA MARES GUILLEN DE SOUZA - Associação de Pais e Amigos de Pessoas Especiais - APAPE - Belo Horizonte/MG.
V) Internet Destaque - PRISCILLA SIOMARA GONÇALVES - Comunidade Virtual Autismo no Brasil/Yahoo. Americana/SP.
VI) Pessoa de Órgão ou Empresa Pública ou Empresa Privada Destaque - MAURÍCIO DE SOUSA - Maurício de Sousa Produções. São Paulo/SP.
VII) Imprensa Escrita - Revista Destaque - TÂNIA NOGUEIRA - Revista Época – Edição n° 473 de 11jun2007. Um Novo Olhar sobre o Autismo.
VIII) Imprensa - Fotografia Destaque - Revista Época – FREDERIC JEAN - Foto de Capa -Edição n° 473 de 11jun2007. Um Novo Olhar sobre o Autismo.
IX) Imprensa - Televisão Destaque - SERGINHO GROISSMAN - Programa Ação - dedicado ao autismo – exibido em 15set2007, TV Globo.
X) Imprensa - Rádio Destaque - CLAYTON AGUIAR - Rádio Globo - AM. Entrevista a especialista norte-americana Crystal Castañeda em 31/07/2007 - Brasília/DF.
XI) Psicóloga Destaque - ANA MARIA BEREOHFF - Psicóloga - Terapia Comportamental - Brasília/DF.
XII) Médico Destaque - WALTER CAMARGOS - Psiquiatra - Belo Horizonte/MG.
XIII) Político Destaque - VEREADOR MÁRCIO PACHECO - Câmara de Vereadores do Município do Rio de Janeiro/RJ, apresentou e aprovou a Lei do autista, n° 4.709, para o município do Rio de Janeiro/RJ.
XIV) Atitude Destaque - FÁTIMA CELESTE - Associação Amigos da Mente (AME) - Brasília/DF

EVENTO COMEMORATIVO AO DIA INTERNACIONAL DO AUTISMO NA CÂMARA DOS DEPUTADOS
A Câmara dos Deputados será palco no próximo dia 02 de abril de 2009, às 14h30, no plenário 11, anexo II, da Câmara dos Deputados, evento comemorativo à 2 ª edição mundial do Dia Internacional do Autismo. Tal edição está sendo promovida pela ONG Movimento Orgulho Autista Brasil, pela Coordenadoria para Inclusão da Pessoa com Deficiência do Distrito Federal (CORDE/DF) e pelo GDF Cidadania (SUBCID).
O Movimento Orgulho Autista Brasil é uma Organização Não-Governamental (ONG), que busca a melhoria da qualidade de vida das pessoas autistas e de suas famílias. Para isso, luta ativamente para a obtenção de políticas públicas dos Governos Federal, Estaduais e Municipais voltadas para essa camada da população.
Apesar de essa entidade ter como lema “todos os pais e mães devem ter orgulho de seus filhos, inclusive os filhos autistas”, existe a consciência de que para muitos isso só é possível com variadas terapias precocemente administradas.
O Movimento Orgulho Autista Brasil atua em vários estados brasileiros e não admite cobrança de entrada ou qualquer forma de taxa para ingresso em seus eventos.

O Dia Internacional do Autismo é comemorado em todo o mundo em 02 de abril, tendo sido consagrado pela Organização das Nações Unidas (ONU), estando em sua segunda edição.
Muito há para ser feito em políticas públicas. Queremos ser ouvidos na nossa casa, a Câmara Legislativa Federal, por aqueles que nos representam, os deputados, para que saibam das necessidades da pessoa autista e seus familiares. Só assim, através da conscientização, poderemos formar parcerias e contar com o empenho de nossos representantes.

PROGRAMAÇÃO
TEMA: Evento Comemorativo à 2ª edição mundial do Dia Internacional do Autismo 02 de abril de 2009.
PROMOÇÃO: ONG Movimento Orgulho Autista Brasil, Coordenadoria para Inclusão da Pessoa com Deficiência do Distrito Federal (CORDE/DF) e GDF Cidadania (SUBCID).
14h30 – abertura
Mediador - A importância do “Dia Internacional do Autismo” e sua comemoração mundial.- Fernando Cotta, coordenador da CORDE-DF, foi o 1º presidente do Movimento Orgulho Autista Brasil, pai de autista;
14h45 – Autismo e Segurança Pública - Diante da criminalidade os Autistas estão seguros ? - Precisamos de delegacias especializadas para atender Pessoas com Deficiência (PcD) ?- Deputado Federal Laerte Bessa, Delegado de Polícia Civil, especialista em segurança pública;
15h – Os direitos das pessoas autistas e seus familiares.
- Deputado Federal Luiz Couto, Integrante da Comissão Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, Professor Universitário e Sacerdote Católico;
15h15 – O Autismo precisa de orçamento em separado das Pessoas com Deficiência (PcD) para ter destaque e ser executado ?
- Deputado Federal Geraldo Rezende, Coordenador da Frente Parlamentar da Pessoa com Deficiência da Câmara dos Deputados;
15h30 – Autismo no Orçamento Distrital, Municipal, Estadual e Federal.
- Luis Fenelon – Diretor do ICAP, especialista em orçamento voltado a projetos para Pessoas com Deficiência, criador do “Dia do Autismo no Orçamento - 09 de outubro”;
15h45 – Políticas Públicas para os Autistas no DF.
- Deputado Distrital Benício Tavares – Presidente da Frente Parlamentar da Pessoa com Deficiência da Câmara Legislativa do Distrito Federal;
16h – Situação dos familiares de autistas no Distrito Federal.- Luciano Pereira – Diretor Jurídico da Associação dos Amigos dos Autistas do Distrito Federal (AMA-DF), advogado e pai de autista;
16h15 – Perspectivas para os autistas na rede pública de saúde do Distrito Federal.
- Deputado Federal Augusto Carvalho – Secretário de Saúde do Governo do Distrito Federal (GDF);
16h30 – O autista diante do sistema de saúde.
- Rosa Horita – Médica Psiquiatra do Centro de Orientação Médico Psicopedagógica - COMPP do Governo do Distrito Federal, com especialização em Autismo. Vencedora do II Prêmio Orgulho Autista 2006, categoria Medicina Destaque;
16h45 – Situação da Educação para Autistas no Brasil. Inclusão e Educação Especial.
- Márcia Pereira – Escritora com livros publicados sobre autismo, Professora da Secretaria de Educação do DF, mestranda em Autismo, Vencedora do II Prêmio Orgulho Autista 2006, categoria Professora Destaque, Diretora de Ensino do Movimento Orgulho Autista Brasil;
17h - Biblioteca Pública sobre Autismo, Centro Complementar de Atendimento a Autistas, e demais Políticas Públicas de Educação voltadas para a pessoa com Autismo no DF.- José Luis Valente - Secretário de Educação GDF;
17h15 - Centro de Informação sobre o Autismo.
- César Melo - Subsecretário de Cidadania da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania do Governo do Distrito Federal (SEJUS/GDF);
17h30 - O Atendimento a Autistas na Associação de Pais e Amigos de Pessoas Especiais (APAPE) - A experiência mineira.
- Estela Mares Gullen de Souza, presidente da APAPE–BH/MG - Vencedora do III Prêmio Orgulho Autista na Categoria Instituição de Atendimento a Autistas Destaque, mãe de autista.
17h45 - Sugestões de Políticas Públicas para os autistas e projetos da ONG para 2009/2010.
- Alexandra Capone, Diretora-Presidente do Movimento Orgulho Autista Brasil, mãe de autista.
18h - Encerramento.
Serviço:
01 DE ABRIL DE 2009.
10:00 BLITZ DO AUTISMO
LOCAL: Posto da Polícia Rodoviária Federal
Saída de Brasília para o Sudeste - BR040
altura da cidade de Santa Maria.
02 DE ABRIL DE 2009
10:00 III PRÊMIO ORGULHO AUTISTA 2007-2008
Transmissão ao vivo através da RÁDIO NACIONAL AM (980)
Luiza Inês Vilela - Apresentadora
Programa Cotidiano – 10hs/12hs
14:00 EVENTO COMEMORATIVO PELA II EDIÇÃO DO DIA MUNDIAL DE CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE AUTISMO NA CÂMARA DOS DEPUTADOS
LOCAL: Câmara dos Deputados – Anexo II – Plenário 11
CONGRESSO NACIONAL
Esplanada dos Ministérios

CONTATOS / informações:
ALEXANDRA CAPONE – DIRETORA PRESIDENTE
MOVIMENTO ORGULHO AUTISTA BRASIL
Mãe de Autista
alexandra.capone@yahoo.com.br
(61) 7814-0063 / ID: 55*8*57408
MARA GONÇALVES – DIRETORA DE EVENTOS
MOVIMENTO ORGULHO AUTISTA BRASIL
Avó de Autista
marialucia_goncalves@yahoo.com.br
(61)9115-0061 / (61) 7813-3367 / ID: 55*8*53796
MÁRCIA CRISTINA LIMA PEREIRA – DIRETORA DE ENSINO
MOVIMENTO ORGULHO AUTISTA BRASIL
marciaplpereira@hotmail.com
(61)3567-5416 / (61)9939-3024
FERNANDO COTTA – CORDE/DF
COORDENADOR
Pai de Autista
inspetorfernandocotta@gmail.com
( 61) 8404-0074
http://agenciainclusive.wordpress.com/2009/03/31/dia-internacional-do-autismo-programacao/
GAAPE promove caminhada em Petrópolis- RJ
No Dia Internacional da Consciência do Autismo, comemorado nesta quinta-feira, o Grupo Amigos dos Autistas de Petrópolis (GAAPE) promoverá uma caminhada pelo Centro da cidade, a partir das 10h. O objetivo é chamar a atenção da sociedade para as dificuldades de desenvolvimento de crianças acometidas pelo transtorno, assim como apoiar a inclusão social de autistas de todas as idades. O ponto de partida é a Praça Dom Pedro e o percurso inclui as ruas da Imperatriz e Raul de Leoni, avenidas Ipiranga e Koeller, Rua Roberto Silveira, Avenida Sete de Abril e Rua Montecaseros. A chegada será na sede do GAAPE, na Avenida Presidente Kennedy 828. Informações sobre o grupo podem ser obtidas pelo telefone (24) 2242-5381.

2 de Abril de 2009-Dia Mundial da Consciencialização do Autismo -APPDA Setúbal e Coimbra ( Portugal) http://www.appda-lisboa.org.pt/federacao/autismo.php

quinta-feira, 26 de março de 2009

Vestido de Homem-aranha, bombeiro salva menino com autismo

Agência AFP
BANGCOC - Um bombeiro tailandês se transformou em super-herói depois de fantasiar-se como o personagem Homem-aranha das histórias em quadrinhos para resgatar um menino que sofre de autismo e estava sentado no parapeito de uma janela.
Os professores de uma escola para alunos com necessidades especiais da capital Bangcoc chamaram os bombeiros depois que um aluno de oito anos sentou-se no parapeito da janela do terceiro andar do edifício e recusou-se a sair de lá por estar com medo do primeiro dia de aulas.
A mãe do aluno também foi chamada e contou às autoridades que seu filho era apaixonado por revistas em quadrinho de super-heróis. O bombeiro Sonchai Yoosabai voltou à sua unidade e vestiu-se de Homem-aranha para tentar atrair a atenção do menino.
- Eu disse a ele: 'O Homem-aranha está aqui para salvá-lo, nenhum monstro vai atacá-lo'. Então pedi que ele caminhasse lentamente até a minha direção, já que correr seria perigoso - afirmou o bombeiro herói à televisão local.
O menino imediatamente levantou-se e caminhou até Somchai. O bombeiro explicou que guarda fantasias do Homem-aranha e do personagem japonês Ultraman para demonstrações e exercícios de combate a incêndios em escolas.
09:45 - 24/03/2009

quarta-feira, 25 de março de 2009

Encontro de pais da AMA FLORIANÓPOLIS-SC

A Associação de Pais e Amigos de Autistas (AMA-FPOLIS) convida a todos os pais, responsáveis, profissionais e interessados para o ENCONTRO DE PAIS.
Em pauta informações sobre autismo e autistas, bate –papo e troca de experiências.
O encontro acontece no próximo dia 26/03(quinta-feira) às 20h, na sede da AMA – Rua Souza Dutra, nr. 837- Estreito.
Sua presença é muito importante!

terça-feira, 17 de março de 2009

'Cachorro Morto' lança olhar sobre mundo autista

O espetáculo "Cachorro Morto" fala de perspectivas e velhas certezas sendo destruídas à medida em que mergulhamos nos sonhos de um jovem portador da Síndrome de Asperger, uma forma de autismo. Conto de simplicidade, otimismo e triunfo, a peça re-estreia dia 5 de março, quinta-feira, às 21 horas.O roteiro foi inspirado em três livros: o inglês e premiado "The Curious Incident of the Dog in the Night-time", de Mark Haddon; "A Música dos Números Primos", de Marcus du Sautoy; e "Nascido num Dia Azul", do autor Daniel Tammet. A peça une teatro e animação digital para contar a história de um rapaz que, ao fazer perguntas às variadas formas de ciência, acaba encontrando uma maneira nova e toda especial de olhar o mundo, levando o espectador a rever seus conceitos e se abrir para o diferente.
Serviço:"Cachorro Morto"com Aline Filócomo, Luciana Paez, Bruno Freire, Thiago Amaral e Maria Amélia Farah.
Sábados às 21h00 e domingos às 19h30.
Teatro Imprensa - Rua Jaceguai, 400. - Tel. (11) 3241-4203. São Paulo -SP
Ingressos: De 5 a 27 de março – 1 lata de leite em pó que deve ser trocada por 1 ingresso na bilheteria do Teatro. De 2 de abril a 22 de maio - R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).

Não recomendado para menores de 12 anos.

domingo, 1 de março de 2009

Turma da mônica e autismo


Muita gente tem me escrito perguntado se eu sei onde achar os vídeos da Turma da Mônica que trabalha com a questão do autismo. O excelente trabalho do Maurício de Souza pode ser encontrado no site da AMA de São Paulo que é a referência nacional da "AMAs". Neste trabalho a turma convive com o "André" que é um menino autista.

Entre no Link :

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Notícia: "Hacker" autista não será extraditado para os EUA

McKinnon entrou nos computadores da NASA e do Pentágono
24.01.2009 - 20h16 PÚBLICO
Gary McKinnon, o "hacker" britânico que entrou nos computadores da NASA e do Pentágono — em busca de provas da existência de óvnis —, ganhou o recurso que apresentara ao Supremo Tribunal, para não ser extraditado para os Estados Unidos. Decisivo para o seu caso foram os testemunhos de especialistas em autismo, que certificaram que ele sofria de uma forma desta doença (síndrome de Asperger).O Supremo Tribunal entendeu que a doença mental de McKinnon, de 42 anos, não tinha sido devidamente levada em conta, noticiou o jornal "The Guardian". Karen Todner, advogada de McKinnon, explicou que ele poderia suicidar-se se fosse preso. “Nunca nenhum tribunal apreciou o impacto que a prisão poderia ter sob Gary, à luz da doença de que sofre”, afirmou.Testemunhos escritos de Simon Baron-Cohen, um especialista em autismo, e da Sociedade Nacional de Autismo britânica foram também apreciados pelos juízes do Supremo. A síndrome de Asperger faz parte do espectro das várias desordens classificadas como autismo. Estas pessoas têm dificuldade em gerir interacções sociais, e têm padrões de comportamento e de interesses estereotipados, como outros autistas. Mas mantêm capacidades linguísticas e cognitivas, que lhes permitem funcionar em sociedade, apesar da doença.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Billy Redden e a repercussão do vídeo






Pessoal: a repercussão do vídeo sobre "o duelo dos banjos" está sendo grande! Já descobri o nome do ator e músico autista norteamericano : Billy Redden. Ele nasceu em 1956 no estado da Georgia (EUA).

Aí estão três fotos dele em diversas fases da vida. Quando criança ( quando fez o famoso filme ) , jovem/adulto e em sua velhice.



Para quem quer saber mais ver o link: