Estudo da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, aponta que uma criança que nasce menos de dois anos depois que o irmão tem mais chances de sofrer autismo que aquela que nasce pelo menos três anos depois. A pesquisa foi publicada nesta segunda-feira pela revista médica Pediatrics.
Os pesquisadores determinaram, a partir de uma amostra de mais de 500 mil crianças californianas, que o espaço de tempo entre os nascimentos é um fator de risco para o diagnóstico do autismo.
As probabilidades de uma criança sofrer da doença aumentam quanto menor é o tempo que passou entre as gestações da mãe, de modo que as crianças que nascem menos de um ano após seus irmãos possuem risco mais elevado de sofrer autismo.
Os pesquisadores encontraram evidências do vínculo entre o período entre gestações e o autismo em pais de todas as idades, o que fez com que descartassem a possibilidade de que o fator de risco fosse a idade dos progenitores, e não o tempo transcorrido entre os nascimentos.
No entanto, um dos principais responsáveis do estudo, Peter Bearman, advertiu à Pediatrics que são necessárias mais pesquisas para confirmar a relação entre o período de tempo entre as gestações e o autismo. "A ciência é muito lenta e funciona passo a passo", declarou.
Os fatores que explicam a influência do período de tempo entre os nascimentos para a ocorrência da doença não "estão claros", lamentou Bearman.
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