Experimento pode ajudar na busca por tratamentos do distúrbio
UOL
No Japão, cientistas ajustaram cromossomos de ratos para fazer com que os animais agissem de forma autista. Os roedores modificados por engenharia apresentaram falhas genéticas e comportamentos parecidos com os de alguns humanos que apresentam o distúrbio.
O trabalho, apresentado na publicação Cell, apresenta evidências diretas que ligam anomalias cromossômicas (consideradas responsáveis por aproximadamente 10% dos casos de autismo) e autismo. Em algumas pessoas com autismo, uma região específica do cromossomo 15 humano apresenta-se duplicada.
Jin Nakatani, Kota Tamada e seus colegas duplicaram o fragmento correspondente de um cromossomo de rato. Ratos que apresentavam o DNA extra demonstraram, entre outras características, menor sociabilidade, comunicação mais alta e maior habilidade em atividades repetitivas. Esses comportamentos são comuns em pessoas autistas.
O grupo foi além, procurando por diferenças moleculares entre os cérebros dos ratos com características autistas e dos ratos de controle. Os resultados sugerem que o rato autista possa apresentar um receptor de serotonina alterado, denominado 5-HT2c. A serotonina esteve anteriormente ligada ao autismo por seu papel no cérebro em evolução.
Os pesquisadores acreditam que esses ratos não apenas funcionarão como um modelo para o desenvolvimento de tratamentos para o autismo, mas serão também úteis para o entendimento de outros problemas cerebrais.
http://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=193858
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Assinar:
Postagens (Atom)