Florianópolis tem mais um espaço de apoio ao autismo e outras deficiências: é a Clínica Interdisciplinar de Neurologia : NEUROVITAL, que fica no bairro Santa Mônica e conta com uma boa equipe interdisciplinar e um grupo de apoio a pais.
Veja mais informações no site:
http://www.neurovital.com.br
contato:Fone (48) 3334-0500
Rua Deputado Protógenes Vieira, 35 - Santa Mônica - Florianópolis - SC
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Autismo : Melhorando a interação social
Os sons do teclado, piano, cavaquinho, bateria e violão estão permitindo que crianças e adolescentes que precisam de atenção especial consigam melhorar a sua interação social, a comunicação e utilizar a imaginação.
Quem afirma é o professor de Música e de Educação Física, Reginaldo Cruz, que há oito anos trabalha com o projeto Musicoterapia, envolvendo 23 pessoas entre crianças e adolescentes portadores da síndrome de Down e do Autismo. Em Belém, é a primeira vez que um trabalho desse tipo acontece envolvendo esse público.
Conciliada à outras atividades que estimulam o desenvolvimento psicossocial, autistas, portadores da síndrome de Down, Asperger (síndrome conciliada ao autismo) e X-Frágil (distúrbio mental genético), ele explica que os portadores dessas doenças começam a ter equilíbrio emocional e desenvolver melhor a sua coordenação motora.
O professor Reginaldo fala com experiência, considerando a evolução de seu filho mais novo, Reginaldo Júnior, de 11 anos, que é autista. “Mas o benefício principal é a melhoria do convívio social dos meus alunos”, diz ele orgulhoso.
A criação do projeto, comenta ele, aconteceu partindo da necessidade de querer entender o mundo do seu filho. “O Júnior nasceu com um tipo de Autismo considerado grave, que em alguns momento passa a ser violento. Mas com a musicoterapia hoje ele tem equilíbrio emocional e consegue estar em grupo tranqüilamente”, revela.
É preciso identificar estilos que agradam alunos
O projeto funciona com aulas de música em grupo ou individual, mas até iniciar o curso é necessário passar por algumas etapas: levantamento histórico familiar da criança ou do adolescente; avaliação musical, procurando identificar estilos musicais que mais agradam o aluno; e Identificação Sonora (ISO), para descobrir qual o som de instrumento que agrada mais o aluno especial.
Reginaldo explica que num primeiro momento as aulas de música acontecem individualmente e, conforme o desempenho dos alunos, o trabalho é feito em grupo. A idéia, adianta ele, é criar um grupo musical com os alunos do curso.
Como são crianças e adolescentes que necessitam de atenção especial, o professor de música ressalta que é fundamental a participação da família dos alunos. Não só para servir de incentivo, mas também porque é a mãe ou o pai que determinam o horário das aulas, conciliando a outras atividades que os meninos ou meninas devem fazer.
“É muito importante a criança ou o adolescente com necessidade especial fazerem outras atividades, para estimular o convívio social, sejam acompanhamentos de fonoaudiólogo e psicólogo, sejam atividades esportivas e escolar”, explica. A musicoterapia, frisa Reginaldo, é só mais uma alternativa para que crianças e adolescentes autistas e com síndrome de Down possam melhorar a sua condição de vida.
Luta
O jovem Ademar Alves de Moraes Júnior, 23 anos de idade, é aluno de Reginaldo há pouco mais de um ano. A mãe dele, Rosária Lasna do Amaral, enfatiza que com a música o rapaz conseguiu melhorar a sua coordenação motora, aumentou o seu grau de entendimento e compreensão.
Especialista no atendimento de crianças com necessidades especiais, ela diz estar certa que a evolução de Ademar é fruto de uma série de trabalhos, que iniciou desde os seus 4 meses de idade, variando entre os consultórios médicos, até as atividades esportivas. “A musicoterapia veio somar na luta para meu filho alcançar uma vida com mais qualidade”, resume ela.
Ademar toca pandeiro, guitarra e birimbau. Já Ribamar Júnior, filho do idealizador do projeto, adora o som do teclada e costuma acompanhar o pai tocando “Brasilerinho”, de Waldir Azevedo.
Mais uma forma de melhorar a vida psicossocial
A fonoaudióloga Andréa Carla Reis, integrante de um projeto que faz o atendimento de crianças autistas e hiperativas, entende que a musicoterapia para esse público é mais uma forma de melhorar a vida psicossocial das crianças especiais. Na avaliação dela, o método não substitui outras formas de tratamento, mas oferece uma melhoria para essas crianças e adolescentes.
Ela diz acompanhar de perto o trabalho do professor Reginaldo e constatou, através de duas crianças que acompanha no projeto que atua, pontos positivos e que possibilitam a elas maior participação em atividades paralelas, como nas sessões de fonoaudiologia.
Em relação à criança autista, Andréa diz que a música tem permitido mais intenção para comunicarem-se. Já a criança hiperativa passou a ter maior compreensão de ordem ou regras, noções inexistente no mundo de uma criança dessa natureza.
Isso acontece, analisa ela, porque a música permite tranqüilidade e, consequentemente, equilíbrio emocional e maior atenção, porém transcorrendo naturalmente.
No entanto ela alerta, que “dependendo do estilo, a música pode ou não causar efeitos positivos”. Por isso, frisa Andréa, é importante um trabalho desse ser realizado com extremo cuidado junto à crianças especiais. A preferência é que seja praticado por profissionais capacitados.
fonte: http://www.universoautista.com.br/autismo/modules/news/article.php?storyid=63
Quem afirma é o professor de Música e de Educação Física, Reginaldo Cruz, que há oito anos trabalha com o projeto Musicoterapia, envolvendo 23 pessoas entre crianças e adolescentes portadores da síndrome de Down e do Autismo. Em Belém, é a primeira vez que um trabalho desse tipo acontece envolvendo esse público.
Conciliada à outras atividades que estimulam o desenvolvimento psicossocial, autistas, portadores da síndrome de Down, Asperger (síndrome conciliada ao autismo) e X-Frágil (distúrbio mental genético), ele explica que os portadores dessas doenças começam a ter equilíbrio emocional e desenvolver melhor a sua coordenação motora.
O professor Reginaldo fala com experiência, considerando a evolução de seu filho mais novo, Reginaldo Júnior, de 11 anos, que é autista. “Mas o benefício principal é a melhoria do convívio social dos meus alunos”, diz ele orgulhoso.
A criação do projeto, comenta ele, aconteceu partindo da necessidade de querer entender o mundo do seu filho. “O Júnior nasceu com um tipo de Autismo considerado grave, que em alguns momento passa a ser violento. Mas com a musicoterapia hoje ele tem equilíbrio emocional e consegue estar em grupo tranqüilamente”, revela.
É preciso identificar estilos que agradam alunos
O projeto funciona com aulas de música em grupo ou individual, mas até iniciar o curso é necessário passar por algumas etapas: levantamento histórico familiar da criança ou do adolescente; avaliação musical, procurando identificar estilos musicais que mais agradam o aluno; e Identificação Sonora (ISO), para descobrir qual o som de instrumento que agrada mais o aluno especial.
Reginaldo explica que num primeiro momento as aulas de música acontecem individualmente e, conforme o desempenho dos alunos, o trabalho é feito em grupo. A idéia, adianta ele, é criar um grupo musical com os alunos do curso.
Como são crianças e adolescentes que necessitam de atenção especial, o professor de música ressalta que é fundamental a participação da família dos alunos. Não só para servir de incentivo, mas também porque é a mãe ou o pai que determinam o horário das aulas, conciliando a outras atividades que os meninos ou meninas devem fazer.
“É muito importante a criança ou o adolescente com necessidade especial fazerem outras atividades, para estimular o convívio social, sejam acompanhamentos de fonoaudiólogo e psicólogo, sejam atividades esportivas e escolar”, explica. A musicoterapia, frisa Reginaldo, é só mais uma alternativa para que crianças e adolescentes autistas e com síndrome de Down possam melhorar a sua condição de vida.
Luta
O jovem Ademar Alves de Moraes Júnior, 23 anos de idade, é aluno de Reginaldo há pouco mais de um ano. A mãe dele, Rosária Lasna do Amaral, enfatiza que com a música o rapaz conseguiu melhorar a sua coordenação motora, aumentou o seu grau de entendimento e compreensão.
Especialista no atendimento de crianças com necessidades especiais, ela diz estar certa que a evolução de Ademar é fruto de uma série de trabalhos, que iniciou desde os seus 4 meses de idade, variando entre os consultórios médicos, até as atividades esportivas. “A musicoterapia veio somar na luta para meu filho alcançar uma vida com mais qualidade”, resume ela.
Ademar toca pandeiro, guitarra e birimbau. Já Ribamar Júnior, filho do idealizador do projeto, adora o som do teclada e costuma acompanhar o pai tocando “Brasilerinho”, de Waldir Azevedo.
Mais uma forma de melhorar a vida psicossocial
A fonoaudióloga Andréa Carla Reis, integrante de um projeto que faz o atendimento de crianças autistas e hiperativas, entende que a musicoterapia para esse público é mais uma forma de melhorar a vida psicossocial das crianças especiais. Na avaliação dela, o método não substitui outras formas de tratamento, mas oferece uma melhoria para essas crianças e adolescentes.
Ela diz acompanhar de perto o trabalho do professor Reginaldo e constatou, através de duas crianças que acompanha no projeto que atua, pontos positivos e que possibilitam a elas maior participação em atividades paralelas, como nas sessões de fonoaudiologia.
Em relação à criança autista, Andréa diz que a música tem permitido mais intenção para comunicarem-se. Já a criança hiperativa passou a ter maior compreensão de ordem ou regras, noções inexistente no mundo de uma criança dessa natureza.
Isso acontece, analisa ela, porque a música permite tranqüilidade e, consequentemente, equilíbrio emocional e maior atenção, porém transcorrendo naturalmente.
No entanto ela alerta, que “dependendo do estilo, a música pode ou não causar efeitos positivos”. Por isso, frisa Andréa, é importante um trabalho desse ser realizado com extremo cuidado junto à crianças especiais. A preferência é que seja praticado por profissionais capacitados.
fonte: http://www.universoautista.com.br/autismo/modules/news/article.php?storyid=63
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