É preciso conhecer

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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Contato e informações com o pesquisador Alysson Muotri

Caro Prof. Alysson: Conforme o sr.deve saber, os avanços nas pesquisas de sua equipe tiveram grande repercussão no Brasil recentemente. Sou prof. da UFSC em Santa Catarina e pai de um menino autista de 8 anos de nome Cícero e autor do blog : diversidade autista

Gostaria de manter contato e saber mais informações, bem como acompanhar os avanços de sua equipe, passo que penso importante para a cura e melhora da condição dos autistas.
Se possível, sua equipe poderia passar dicas, técnicas, algumas sugestões de remédios e terapias que ajudassem neurologistas no tratamento e avanço das terapias no Brasil, ainda tão primitivas e precárias. Como sou da área de mídia e conhecimento (mídia digital) e pai de um menino autista, participo de uma rede social e pesquiso nesta área, também me coloco a disposição para a divulgação de seus artigos.
Um fraternal abraço e desejando sorte para os trabalhos de todos vocês.
Marcio Vieira


Caro Marcio,

Parabéns a voce e ao Cicero pelo blog e divulgação do assunto.
Sou um cientista estudando estágios pre-clinicos do autismo, quero saber o que acontece com os neuronios antes dos sintomas aparecerem. Tenho pouca experiencia clinica e ficaria pouco confortável em falar de terapias, remedios, etc. Alem disso, como vc sabe, a sindrome eh bem heterogénea e o que funciona pra um paciente, pode nao funcionar pra outro.
Acho que a melhor parte da pesquisa apresentada ano passado foi o de demonstrar que os neuronios de pacientes com a síndrome nao estão nesse estado permanece, mas podem ser reversíveis. Os métodos que nos criamos nos permitirão buscar novas drogas e entrar nos testes clínicos. Muito trabalho ate la, mas somos optimistas e queremos ver isso acontecer o quanto antes.
Tento manter as novidades, na área de neuro principalmente, atualizadas em uma coluna no portal G1: http://g1.globo.com/platb/espiral/
No mais, sinta-se a vontade de manter contato e se consultar sobre assuntos relacionados ao autismo e síndromes relacionadas.
Um grande abraço,

Alysson

Alysson R. Muotri, Ph.D.
Assistant Professor
University of California San Diego
UCSD Stem Cell Program
School of Medicine
Dept. Pediatrics/Rady Children's Hospital
Dept. Cellular & Molecular Medicine
9500 Gilman Drive - CMM-E, Room # 2039
La Jolla CA 92093-0695
Email: muotri@ucsd.edu
Phone: (858) 534-9320
Fax: (858) 822-3249

Obrigado pela pronta resposta. Um abraço e manterei contato.
Marcio Vieira

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Em Portugal: teste sobre novo método para combater autismo ( veja vídeo reportagem)

Método novo para combater o autismo
Brincar pode ser a cura para o autismo, graças a um método novo que está a ser usado pela primeira vez em Portugal. Chama-se "Três I´s". Em Monção, os pais do Marco já utilizam a terapia há mais de um ano mas, para ter sucesso, são necessários 45 voluntários para brincar com o filho, em cada dia, e isso não é nada fácil de conseguir.

Veja a vídeo reportagem da RPT

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Curto período entre gestações aumenta risco de autismo do filho

Estudo da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, aponta que uma criança que nasce menos de dois anos depois que o irmão tem mais chances de sofrer autismo que aquela que nasce pelo menos três anos depois. A pesquisa foi publicada nesta segunda-feira pela revista médica Pediatrics.
Os pesquisadores determinaram, a partir de uma amostra de mais de 500 mil crianças californianas, que o espaço de tempo entre os nascimentos é um fator de risco para o diagnóstico do autismo.

As probabilidades de uma criança sofrer da doença aumentam quanto menor é o tempo que passou entre as gestações da mãe, de modo que as crianças que nascem menos de um ano após seus irmãos possuem risco mais elevado de sofrer autismo.

Os pesquisadores encontraram evidências do vínculo entre o período entre gestações e o autismo em pais de todas as idades, o que fez com que descartassem a possibilidade de que o fator de risco fosse a idade dos progenitores, e não o tempo transcorrido entre os nascimentos.

No entanto, um dos principais responsáveis do estudo, Peter Bearman, advertiu à Pediatrics que são necessárias mais pesquisas para confirmar a relação entre o período de tempo entre as gestações e o autismo. "A ciência é muito lenta e funciona passo a passo", declarou.

Os fatores que explicam a influência do período de tempo entre os nascimentos para a ocorrência da doença não "estão claros", lamentou Bearman.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Jim Parsons (Sheldon) é melhor ator de comédia em série de TV

Sheldon, que tem sido considerado por muitos, um autista não especificado, ou até um asperger foi o personagem que deu sucesso ao ator JIm Parson e por consequência o prêmio.
Jim Parsons é melhor ator de comédia em série de TV

Terra-

Depois de ganhar o Emmy, Jim Parsons levou o Globo de Ouro de melhor ator em série de TV comédia ou musical por The Big Bang Theory.



No palco, Parsons ironizou a demora para a série, que está em sua quarta temporada, ser reconhecida: "uma hora estamos vendo se ela será renovada pela CBS e na outra sofremos com uma greve de roteiristas. Agora eu recebo um Globo de Ouro", citou.

Sheldon é Asperger?

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Autismo pode ser diagnosticado por ressonância magnética

Autismo pode ser diagnosticado por ressonância magnética
Cientistas britânicos acreditam
que método é mais-valia
2010-08-13


cerebro autista
http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=44559&op=all

Uma em cada cem pessoas é afectada pelo autismo
Uma equipa de investigadores britânicos criou um método de scanner cerebral através do qual se consegue diagnosticar o autismo. Esta desordem mental que afecta a capacidade de comunicação e de estabelecer relacionamentos pode manifestar-se em vários graus.

A técnica agora desenvolvida conseguiu bons resultados, mas apenas em homens já diagnosticados. Falta ser validada em mulheres e crianças. O estudo, dirigido pelo professor catedrático de Psiquiatria Declan Murphy, foi publicado no «Journal of Neuroscience».
Nos países desenvolvidos, uma em cada cem pessoas (quatro homens por cada mulher) sofre de algum grau de autismo. Quando se confirma o diagnóstico, existem tratamentos não farmacológicos que melhoram a qualidade de vida dos pacientes.

Na investigação foram feitas complexas análises comportamentais e foi aplicado o conhecimento sobre a base genética do autismo e a sua repercussão (muito ligeira) na anatomia do cérebro, como, por exemplo, a espessura do córtex e a estrutura das regiões relacionadas com a linguagem e com o comportamento.

Murphy acredita que este avanço vai ser uma mais-valia para a actual forma de diagnóstico do autismo, mas que não vai substituí-la.

Christine Ecker, investigadora deste projecto, espera que este método possa começar a aplicar no sistema nacional de saúde em um ou dois anos. “Nem sequer é preciso comprar novos instrumentos, basta acrescentar um programa às máquinas de ressonância magnética. Tem muito boa relação custo-benefício”, explica.

Artigo: Describing the Brain in Autism in Five Dimensions—Magnetic Resonance Imaging-Assisted Diagnosis of Autism Spectrum Disorder Using a Multiparameter Classification
http://www.jneurosci.org/cgi/content/abstract/30/32/10612

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Editorial: Ajude a campanha da CRUZ VERMELHA em SC para as vítimas das enxurradas

Os Blogs MERCADOPUBLICOFLORIPASC e DIVERSIDADEAUTISTA, assim como outros blogs catarinenses, estão aderindo à campanha da Cruz Vermelha Brasileira para ajudar as vítimas das enxurradas e desmoronamentos de São Paulo, Minas Gerais e do Rio de Janeiro.
Para tanto, pedimos aos nossos leitores a solidariedade em contribuir com quem um dia já estendeu a mão ao povo catarinense que ainda tem vivo na lembrança a mais recente tragédia das águas de 2008.
Interessados em contribuir podem ir à sede da Cruz Vermelha Brasileira localizada à rua Santos Saraiva, 821, no Estreito- Florianópolis. Estão sendo aceitos os seguintes donativos:
- Arroz
- Feijão
- Macarrão
- Café
- Leite
- Açúcar
- Enlatados (milho, sardinha, atum)
- Bolacha
- Farinha de trigo
- Alimento infantil (mingau e papas prontas)
- Sabão em barra
- Sabão em pó
- Detergente para louça
- Sapólio
- Água sanitária
- Balde
- Vassoura
- Pano de chão
- Sabonete
- Pasta de dente
- Desodorante
- Papel higiênico
- Fralda descartável
- Absorvente
- Roupa de cama (lençol e fronha em bom estado e limpos)
- Cobertores e mantas (em bom estado e limpos)
- Toalha de banho
- Toalha de rosto
- Colchões (em bom estado e limpos)
- Roupas adulto e infantil (em bom estado e limpos)
O pouco nesse momento é muito para quem perdeu tudo.
Um dia eles nos estenderam a mão.
Agora chegou a nossa vez.
Vamos ajudar.
Juntos somos muito mais fortes.
Obrigado por contribuir e se puder, passe adiante esta informação para o maior número de pessoas que você conhecer.
Prove que você é um catarinense solidário.
Campanha iniciada pelos blogs:sites SouAvaiano, CarnavalescoSC e FotoFlagrante

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Curso de alfabetização para crianças autistas

Lançamento 2011 - Curso de Alfabetização para crianças com autismo
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Lançamento 2011 - Curso deTécnicas especiais para autismo
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PARA ADQUIRIR CLIQUE NO LINK ABAIXO:
http://www.universoautista.com.br/autismo/modules/shop/

Eu não tenho vergonha do meu filho

“Eu não tenho vergonha do meu filho”

07/01/2011 - 10h15m

Andréia Pereira
Repórter


Maria Helena Martins Filhos sabe bem o que é a convivência com uma criança que tem autismo. O seu filho, Vitor Martins Bastos, que hoje tem 23 anos, é portador da síndrome.

- Foi aqui mesmo, em Montes Claros, que o meu filho foi diagnosticado. Na época, saí do meu emprego e fui com ele para Belo Horizonte. Depois para o Rio de Janeiro, onde, por sete anos, ele fez um tratamento que muito o ajudou a ter qualidade de vida – contou Maria Helena.

Vitor tem um comprometimento severo da síndrome, que faz com que ele tenha rituais e comportamentos bem típicos do autismo. Ela esclarece que por causa disso foi fácil o diagnóstico.

- O autismo dele é bem clássico – define a mãe.

Segundo Maria Helena, é muito difícil conviver com uma pessoa que tem autismo e que uma das dificuldades é preconceito.

- O preconceito é o que mais atrapalha. Quando eu vou ao supermercado com ele, as pessoas ficam reparando e rindo diante de alguns comportamentos. Por exemplo, quando ele vê um iorgute, que é algo que ele gosta muito, ele começa a gritar, a pular e fazer outras atitudes que despertam a atenção das pessoas – exemplifica.

Por causa disso, ela confessa que são raras as vezes em que sai com o filho, mas garante que não tem vergonha dele e afirma:

- Eu não tenho vergonha, de forma alguma, do meu filho. Ele que me tornou essa pessoa que eu sou hoje.

Vitor, que está na quarta-série, participa em Montes Claros da ANDA – Associação norte-mineira de apoio ao autista, onde outras crianças também recebem apoio. A mãe de Vítor elogia a atuação dos profissionais da cidade que trabalham com autismo, entre fonoaudiólogos psicólogos etc., porém afirma que médicos e psiquiatras são escassos.

- Mas hoje está muito mais fácil do que na época em que o Vitor foi diagnosticado – relata.


http://www.onorte.net/noticias.php?id=31487

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Inclusão Social: Cinco portadores da Sindrome de Down irão trabalhar na sede do MPPB

A partir de janeiro deste ano o Ministério Público do Estado da Paraíba pretende inovar, aplicando a meta que tem como alvo a inclusão social dentro das dependências da instituição. É que o procurador-geral de Justiça, Oswaldo Trigueiro do Valle Filho, vai firmar convênios com a Fundação Centro Integrado de Apoio ao Deficiente (Funad) e com a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), cujo objetivo é trazer aos prédios do MPPB pessoas portadoras de necessidades especiais.


Segundo informou Oswaldo Filho, cinco pessoas portadoras de necessidades especiais serão selecionadas para atuarem dentro da instituição ministerial. “Nó iremos selecionar cerca de cinco pessoas com deficiência, principalmente na questão da Síndrome de Down, que são pessoas que têm um carisma, uma alegria, uma coisa contagiante no desenvolver de suas vidas. Elas possuem uma sensibilidade enorme para a música, para as artes, para o trabalhos e vamos resgatar cinco pessoas num movimento de inclusão e de cidadania para que elas possam estar aqui, dentro do Ministério Pùblico. Serão cinco pessoas que irão nos lembrar que a inclusão é muito importante”, ressaltou o PGJ.

A assessoria do procurador-geral de Justiça, recebeu orientação no sentido de confeccionar os documentos para que os convênios possam ser firmados já em janeiro de 2011. As cinco pessoas que serão selecionadas, segundo informações do PGJ, irão trabalhar em alguns setores do MPPB, como a recepção, o ambiente de protocolo, o setor de Recursos Humanos, alguma diretoria, Corregedoria e na Secretaria-Geral. “Que elas possam desenvolver trabalhos simples, de encaminhamento, em que teremos ao lado pessoas que a gente sempre procura proteger como missão constitucional do Ministério Público”,enfatizou o procurador-geral de Justiça, Oswaldo Trigueiro Filho.

http://www.clickpb.com.br/artigo.php?id=20110104023448&cat=paraiba&keys=inclusao-social-cinco-portadores-sindrome-down-irao-trabalhar-sede-mppb